É incrível como os escandinavos conseguem capturar o stoner arraçado de hard rock tão bem no meio de todo o seu gelo. Os Stonewall Noise Orchestra chegam ao quarto álbum sem dar muito nas vistas mas isso é algo que poderá mudar aqui, com este "The Machine, The Devil & The Dope" que nos apresenta nove temas de hard rock cheio de groove sulista aos quais somos obrigado visitar várias vezes. Tudo pela simplicidade com que o mesmo nos brinda, uma simplicidade alarmante e que foi o próprio objectivo da banda para este trabalho.
E lá pelo rock ser simples não quer dizer que não seja interessante - na maior parte das vezes é quando é mesmo simples que as coisas se tornam realmente interessantes. O foco da banda são os riffs, os refrões apelativos - aquele refrão da "Welcome Home" parece que está connosco desde sempre ou pelo menos que vai ficar connosco por sempre - e principalmente muita energia genuína. Nos tempos que correm, é muito fácil termos bandas que colapsam porque simplesmente não sentem aquilo que estão a fazer, mas esse risco não existe por aqui já que temos a verdadeira paixão pelo rock.
Não se trata de coleccionar elementos para cumprir uma fórmula que actualmente é bastante actual. É apenas termos temas que nos agarram pelos ouvidos e não querem mais largar, além de termos uma dinâmica muito boa que nos permite ouvir o álbum todo sem cairmos no aborrecimento como o rockão da "Into The Fire", o proto doom da "Don't Blame The Demons" ou ainda a bem hard rock clássico "Superior" e o seu refrão fantástico bem comprovam. Para quem for fã das sonoridades mais clássicas, têm aqui mais uma obra a descobrir a fundo.
Nota: 7.6/10
Review por Fernando Ferreira
E lá pelo rock ser simples não quer dizer que não seja interessante - na maior parte das vezes é quando é mesmo simples que as coisas se tornam realmente interessantes. O foco da banda são os riffs, os refrões apelativos - aquele refrão da "Welcome Home" parece que está connosco desde sempre ou pelo menos que vai ficar connosco por sempre - e principalmente muita energia genuína. Nos tempos que correm, é muito fácil termos bandas que colapsam porque simplesmente não sentem aquilo que estão a fazer, mas esse risco não existe por aqui já que temos a verdadeira paixão pelo rock.
Não se trata de coleccionar elementos para cumprir uma fórmula que actualmente é bastante actual. É apenas termos temas que nos agarram pelos ouvidos e não querem mais largar, além de termos uma dinâmica muito boa que nos permite ouvir o álbum todo sem cairmos no aborrecimento como o rockão da "Into The Fire", o proto doom da "Don't Blame The Demons" ou ainda a bem hard rock clássico "Superior" e o seu refrão fantástico bem comprovam. Para quem for fã das sonoridades mais clássicas, têm aqui mais uma obra a descobrir a fundo.
Nota: 7.6/10
Review por Fernando Ferreira