Álbum de estreia para os norte-americanos Separation Of Sanity que aparentam ter chegado algumas décadas atrasados. Pelo menos uma e meia. O seu som prima pelo thrash metal modernaço mas inconsequente, com um bacano (o amigo Jason "X" Carpenter) a berrar, uma bateria pouco orgânica, riffs de guitarra que soam a como se tivessem sido rejeitados por bandas como Machine Head (por alturas do "Supercharger" ou até "The Burning Red", se tivermos em conta a "The Pact") e um conjunto de músicas que simplesmente não conseguem cativar. Agora a parte confusa... não são propriamente músicas más.
A sério.
São temas que têm groove, têm energia e têm... um grave defeito. Soa todos a déjà vú. De vez em quando lá surge qualquer coisa que até parece que nos vai surpreender - como o início promissor da "Greed" - mas depois a coisa vai acabar sempre no mesmo ponto: "been there, did that". Mesmo na música mencionada atrás, "Greed", temos as vozes limpas que trazem uma lufada de ar fresco e um sentido de melodia acrescido, mas a questão é que... quantas bandas usam a fórmula do refrão melódico e dos versos gritados? E há quanto tempo.
Verdade seja dita, e em defesa do dito tema, esse acaba por ser um dos melhorres temas do álbum. Para álbum de estreia talvez não se deva exigir mais - estamos mal habituados, muito mal habituados - no entanto, também é perceptível de que a banda não tem muitas intenções de mudar o rumo das coisas. Talvez nem seja necessário mudar o rumo do quer que seja. Só gostávamos de ter (mais) músicas mais fortes. Para quem gosta do seu thrash modernaço e sem grandes inovações, como se tivesse sido lançado em 1999, está aqui um álbum interessante.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
A sério.
São temas que têm groove, têm energia e têm... um grave defeito. Soa todos a déjà vú. De vez em quando lá surge qualquer coisa que até parece que nos vai surpreender - como o início promissor da "Greed" - mas depois a coisa vai acabar sempre no mesmo ponto: "been there, did that". Mesmo na música mencionada atrás, "Greed", temos as vozes limpas que trazem uma lufada de ar fresco e um sentido de melodia acrescido, mas a questão é que... quantas bandas usam a fórmula do refrão melódico e dos versos gritados? E há quanto tempo.
Verdade seja dita, e em defesa do dito tema, esse acaba por ser um dos melhorres temas do álbum. Para álbum de estreia talvez não se deva exigir mais - estamos mal habituados, muito mal habituados - no entanto, também é perceptível de que a banda não tem muitas intenções de mudar o rumo das coisas. Talvez nem seja necessário mudar o rumo do quer que seja. Só gostávamos de ter (mais) músicas mais fortes. Para quem gosta do seu thrash modernaço e sem grandes inovações, como se tivesse sido lançado em 1999, está aqui um álbum interessante.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira