Para muitos, o álbum definitivo de black metal. Para outros, um trabalho muito subestimado. Independentemente das opiniões, é inegável a importância e o impacto que Nemesis Divina teve na cena de black metal quando esta estava em franco crescimento. Lançado em 1996, um ano extremamente rico para o metal extremo, este trabalho marcou um ponto alto criativo dos Satyricon - um de muitos, teremos que dizer - e o último trabalho mais tradicional da banda, antes de se aventurarem para um "Rebel Extravaganza" aventureiro e até polémico.
A Napalm Records decidiu pegar no álbum clássico que foi lançado pela Moonfog (editora criada por Satyr, entretanto defunta) e reeditá-lo como forma de comemoração pelos seus vinte anos. As sete músicas foram todas remasterizadas pelo próprio Satyr e o seu conjunto será reeditado num pacote bem atractivo, seja em edição de luxo em CD como em vinil. Temas como "The Dawn Of A New Age", "Forhekset" e "Mother North" fazem parte do imaginário de todos os que estavam a descobrir a música extrema nessa altura é um trio de ataque - as primeiras três do álbum - de temer respeito. Também é incontável o número de compilações em que apareceram e que atraíram os fãs até ao álbum, à banda e ao género.
Uma boa forma de comemorar duas décadas de black metal e também do início do percurso ascendente da banda - uma outra forma será tocar o álbum por inteiro em algumas datas especiais durante o presente ano - que segundo o próprio Satyr, se deveu graças ao sucesso de Nemesis Divina. Dedicando-lhe mais tempo, aquilo que conhecemos da banda dos trabalhos posterior, é possível ver que a faceta mais minimalista e repetitiva já estava presente em temas como "Du Som Hater Gud", os mesmos tiques, o mesmo estilo. Redescobrir este álbum vinte anos depois é obrigatório, mesmo que seja para reforçar a opinião de que se trata de um trabalho muito subestimado ou do álbum definitivo de black metal.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
A Napalm Records decidiu pegar no álbum clássico que foi lançado pela Moonfog (editora criada por Satyr, entretanto defunta) e reeditá-lo como forma de comemoração pelos seus vinte anos. As sete músicas foram todas remasterizadas pelo próprio Satyr e o seu conjunto será reeditado num pacote bem atractivo, seja em edição de luxo em CD como em vinil. Temas como "The Dawn Of A New Age", "Forhekset" e "Mother North" fazem parte do imaginário de todos os que estavam a descobrir a música extrema nessa altura é um trio de ataque - as primeiras três do álbum - de temer respeito. Também é incontável o número de compilações em que apareceram e que atraíram os fãs até ao álbum, à banda e ao género.
Uma boa forma de comemorar duas décadas de black metal e também do início do percurso ascendente da banda - uma outra forma será tocar o álbum por inteiro em algumas datas especiais durante o presente ano - que segundo o próprio Satyr, se deveu graças ao sucesso de Nemesis Divina. Dedicando-lhe mais tempo, aquilo que conhecemos da banda dos trabalhos posterior, é possível ver que a faceta mais minimalista e repetitiva já estava presente em temas como "Du Som Hater Gud", os mesmos tiques, o mesmo estilo. Redescobrir este álbum vinte anos depois é obrigatório, mesmo que seja para reforçar a opinião de que se trata de um trabalho muito subestimado ou do álbum definitivo de black metal.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira