Segundo álbum dos gregos Murder Made God que cai em cima dos mortais como se fosse uma praga bíblica. O impacto com que "Victims" estoura nas colunas deverá ser o equivalente à força com que o Mar Vermelho caiu em cima do exército egípcio quando este estava a perseguir o povo hebraico durante o êxodo. E não se trata de um exclusivo do tema em questão, é algo que se pode alargar muito bem a todos os outros nove temas. São dez descargas de death metal bruto dos queixos que arrasa com tudo o que aparece à frente.
Para quem julga que se trata de mais um álbum de death metal brutal - aquilo que muitos chamam slam - então desenganem-se porque existe aqui dinâmicas suficientes para deixar a cabeça à beira da combustão espontânea, tal não é o andamento. Nos dias em que correm, e naquilo que diz respeito à música extrema, já vimos de tudo. Já vimos brutalidade pela brutalidade, já vimos técnica pela técnica, já vimos experimentalismo e já vimos tudo isto junto, pelo que, e pondo de parte a humildade, não nos é fácil sermos surpreendidos.
Até que surge uma coisa como "Enslaved". Não se trata de termos um álbum técnico, mais técnico que todos os outros, ou de termos um álbum que é mais violento que os outros todos. É simplesmente termos dez músicas que são impressionantes, cada uma à sua maneira, e que nos deixam entusiasmados como raramente um álbum de death metal "normal" nos deixaria. Com uma produção impressionante, temos bombas como "The Titan, The Fighter And The Thief" que conseguem ter groove e mesmo assim arrebentar com tudo e todos. Nomes como Nile e Hate Eternal poderão surgir em mente, mas são apenas indicativos do som dos Murder Made God. Um gigante álbum de death metal bruto dos queixos que é obrigatório conhecer. Agora!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Para quem julga que se trata de mais um álbum de death metal brutal - aquilo que muitos chamam slam - então desenganem-se porque existe aqui dinâmicas suficientes para deixar a cabeça à beira da combustão espontânea, tal não é o andamento. Nos dias em que correm, e naquilo que diz respeito à música extrema, já vimos de tudo. Já vimos brutalidade pela brutalidade, já vimos técnica pela técnica, já vimos experimentalismo e já vimos tudo isto junto, pelo que, e pondo de parte a humildade, não nos é fácil sermos surpreendidos.
Até que surge uma coisa como "Enslaved". Não se trata de termos um álbum técnico, mais técnico que todos os outros, ou de termos um álbum que é mais violento que os outros todos. É simplesmente termos dez músicas que são impressionantes, cada uma à sua maneira, e que nos deixam entusiasmados como raramente um álbum de death metal "normal" nos deixaria. Com uma produção impressionante, temos bombas como "The Titan, The Fighter And The Thief" que conseguem ter groove e mesmo assim arrebentar com tudo e todos. Nomes como Nile e Hate Eternal poderão surgir em mente, mas são apenas indicativos do som dos Murder Made God. Um gigante álbum de death metal bruto dos queixos que é obrigatório conhecer. Agora!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
