Segundo EP por parte da banda escocesa de metalcore. O interesse deve ter findado para uma série de leitores, embora tenhamos também a convicção de que tenha aumentado para outros tantos. A verdade é que apesar da saturação do mercado e da abundância de propostas genéricas, o metalcore ainda é um género que arrasta multidões e algum interesse, mostrando uma longevidade que à partida as modas passageiras não possuem. Certamente o talento de bandas como os Centrilia não é alheia ao facto. Não podemos dizer que temas como "Tsunami" e "Be a Voice, Not An Echo" sejam a salvação ou revitalização do género, até porque cumprem na perfeição os pontos que o género pede - algo engraçado quando se tem uma música com o título de "sê uma voz e não um eco". No entanto são temas que demonstram bem a energia da banda e a forma como ela consegue cativar a fazer algo que toda a gente já está careca de ouvir.
Muitos são os nomes já estabelecidos que nos ocorrem ao ouvir este trabalho, e apesar alguns momentos em que isso não nos surge - como o início da "The I In Evil", que junta groove metáico e bom gosto no uso da guitarra - a regra geral é que temos uma banda que alguma dificuldade em apresentar algo de novo e que nos mostra que ainda não está pronta para nos mostrar um álbum inteiro que consiga marcar a diferença perante tudo aquilo que já foi feito. Claro que esta é apenas a nossa opinião, e vale o que vale (será sempre a banda decidir se está pronta para um álbum de originais) mas apenas podemos afirmar aquilo que sentimos, preconceitos à parte. Energia com fartura mas pouco efectiva. Fica muito pouco no final destes cinco temas.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Muitos são os nomes já estabelecidos que nos ocorrem ao ouvir este trabalho, e apesar alguns momentos em que isso não nos surge - como o início da "The I In Evil", que junta groove metáico e bom gosto no uso da guitarra - a regra geral é que temos uma banda que alguma dificuldade em apresentar algo de novo e que nos mostra que ainda não está pronta para nos mostrar um álbum inteiro que consiga marcar a diferença perante tudo aquilo que já foi feito. Claro que esta é apenas a nossa opinião, e vale o que vale (será sempre a banda decidir se está pronta para um álbum de originais) mas apenas podemos afirmar aquilo que sentimos, preconceitos à parte. Energia com fartura mas pouco efectiva. Fica muito pouco no final destes cinco temas.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira