Apesar de poder parecer pela sonoridade, os Axevyper não são suecos, primos afastados dos Hammerfall, são italianos, donos de um som heavy metal bem tradicional que até dá gosto ouvir. Daquele que nos faz pensar com nostalgia e com o cabelo ao vento ao pensar como na década de oitenta é que era - embora saibamos que apenas hoje em dia podemos dar graças a ter bandas como os Axevyper, a lançar álbuns e os mesmos chegarem até nós para que os possamos ouvir. E que álbum - atenção às expectativas, o nosso entusiasmo é perfeitamente justificado pelo nosso amor ao género.
Depois de quatro anos de ausência, a banda está de volta para o seu terceiro trabalho, que não deixa margem para dúvidas sobre as suas intenções. Heavy metal puro, mais ou menos duro e mais ou menos melódico. As primeiras três músicas ("Brothers Of The Black Sword", "Metal Tyrant" e "Soldiers Of The Underground") entram de rajada como se fosse o blitz, parando para respirar com a espécie de power ballad (e mete power nisso) "The Adventurer", mas apesar da mudança de ritmo, não há propriamente uma quebra ao longo dos quarenta e cinco minutos que dura.
Agora a questão das expectativas... quem ler o que escrevemos poderá ficar com a sensação de que se trata de um sério candidato a álbum do ano. Não será certamente, e também não traz nada de original, embora a sua paixão pelo heavy metal seja bem refrescante. Então, o que é que fica a faltar neste terceiro trabalho? Músicas mais fortes imediatas e sobretudo uma identidade própria mais vincada e um pouco longe dos Hammerfall, como temas como "Spirit Of The Wild" mostra - tema esse que é um dos melhores do álbum. O balanço geral é, todavia, bastante positivo. Para amantes de heavy metal puro!
Nota: 7.4/10
Review por Fernando Ferreira
Depois de quatro anos de ausência, a banda está de volta para o seu terceiro trabalho, que não deixa margem para dúvidas sobre as suas intenções. Heavy metal puro, mais ou menos duro e mais ou menos melódico. As primeiras três músicas ("Brothers Of The Black Sword", "Metal Tyrant" e "Soldiers Of The Underground") entram de rajada como se fosse o blitz, parando para respirar com a espécie de power ballad (e mete power nisso) "The Adventurer", mas apesar da mudança de ritmo, não há propriamente uma quebra ao longo dos quarenta e cinco minutos que dura.
Agora a questão das expectativas... quem ler o que escrevemos poderá ficar com a sensação de que se trata de um sério candidato a álbum do ano. Não será certamente, e também não traz nada de original, embora a sua paixão pelo heavy metal seja bem refrescante. Então, o que é que fica a faltar neste terceiro trabalho? Músicas mais fortes imediatas e sobretudo uma identidade própria mais vincada e um pouco longe dos Hammerfall, como temas como "Spirit Of The Wild" mostra - tema esse que é um dos melhores do álbum. O balanço geral é, todavia, bastante positivo. Para amantes de heavy metal puro!
Nota: 7.4/10
Review por Fernando Ferreira