Mais um álbum de estreia. A sério, será que ainda há espaço no mundo para tanta banda nova? Para quem tinha receio da renovação de gerações é porque não anda a fazer críticas suficientes por mês. A quantidade de bandas novas que surgem é surpreendente, no entanto, e dando a palmatória aos mais receosos, isso também não é necessariamente razão para se pensar que nomes como Helloween e Gamma Ray têm automaticamente nomes à altura. A questão é que bandas como as duas mencionadas atrás quebraram muitas barreiras, cruzaram novas fronteiras. Quem vem a seguir tem a tarefa mais fácil de seguir o que já foi feito e ao mesmo tempo, mais difícil de simplesmente não repetir o que foi feito.
E é assim que pegamos neste "Behind The Mask" dos alemães Fireleaf. Não esperando que a banda viesse revolucionar o power metal (daí a referência a Helloween e a Gamma Ray), é possível apreciar esta estreia sem ter esse tipo de pressão. Para já e pegando nos dois nomes mencionados atrás, a proposta dos Fireleaf é mais potente, fazendo lembrar um pouco o impacto do primeiro trabalho (e o seu melhor) dos Metalium, que também nos foi servido pelas mãos da Massacre Records, banda que também está por trás desta nova banda.
Temos malhas que são descaradamente power metal europeu, como a "Faceless" no entanto é na variedade que a banda triunfa, encaixando músicas mais melódicas como a power balad "Forgiven" com outras coisas mais potentes como a brutal "Bloody Tears" e a musculada e vitaminada "Death Throes". Individualmente a banda está bastante coesa, destacando-se apenas o vocalista Bastian Rose, pela razão óbvia de ser o frontman, e com um carisma que traz algo mais ao estereotipo do vocalista europeu de power metal. O power metal está de boa saúde, não só pelos clássicos que por aí andam mas por bandas como os Fireleaf que nos fazem antecipar por um bom futuro.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
E é assim que pegamos neste "Behind The Mask" dos alemães Fireleaf. Não esperando que a banda viesse revolucionar o power metal (daí a referência a Helloween e a Gamma Ray), é possível apreciar esta estreia sem ter esse tipo de pressão. Para já e pegando nos dois nomes mencionados atrás, a proposta dos Fireleaf é mais potente, fazendo lembrar um pouco o impacto do primeiro trabalho (e o seu melhor) dos Metalium, que também nos foi servido pelas mãos da Massacre Records, banda que também está por trás desta nova banda.
Temos malhas que são descaradamente power metal europeu, como a "Faceless" no entanto é na variedade que a banda triunfa, encaixando músicas mais melódicas como a power balad "Forgiven" com outras coisas mais potentes como a brutal "Bloody Tears" e a musculada e vitaminada "Death Throes". Individualmente a banda está bastante coesa, destacando-se apenas o vocalista Bastian Rose, pela razão óbvia de ser o frontman, e com um carisma que traz algo mais ao estereotipo do vocalista europeu de power metal. O power metal está de boa saúde, não só pelos clássicos que por aí andam mas por bandas como os Fireleaf que nos fazem antecipar por um bom futuro.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira