O início deste álbum (vamos passar por cima da problemática que é para nós chamar a um álbum com apenas seis músicas e menos de trinta e cinco minutos) dá-se de forma bastante experimental, o que para quem não conhecer os dinamarqueses Sol, poderá constituir uma surpresa (depende depois do gosto pessoal se boa ou má). "The Sky Is Empty" surge em forma de intro e revela-se totalmente apropriamente para o autêntico pesadelo que é "Ascending to The Embrace Of Clouds". E por esta altura, depois de uma boas audições, ainda não sabemos se o termo pesadelo é um elogio ou perjorativo.
A audição é extremamente difícil, como por vezes alguns colectivos doom ou funeral doom nos demonstram, com temas bem desesperantes, que podem levar ao suicídio qualquer um que tenha ganho o euromilhões. A banda já tem uma longa carreira, no que diz respeito aos lançamentos, entre EP, splits e álbuns, sendo que este é o seu sexto, no entanto, não existe aqui qualquer tipo de concessão de acessibilidade para que se tente atingir algum tipo de estatuto comercial. É portanto um álbum de muita difícil audição, não querendo isto dizer que seja desprovida de prazer.
Um tema como "From Every Orifice Of The Abyss" é deliciosamente perturbador, capaz de nos embalar numa onda melancólica de tristeza que não queremos abandonar. Claro que depois somos violentamente acordados por temas como "Greet The Dawn (For F.)", principalmente pela voz de Emil Sol Brahe, o eterno mastermind por trás desta one-man-band, que soa desperada e sufocante, mas também, de certa maneira, hipnótica. Um álbum que não será para todos e não será para ouvir a qualquer momento, no entanto, ainda assim, com qualidade reconhecida.
Nota: 6/10
A audição é extremamente difícil, como por vezes alguns colectivos doom ou funeral doom nos demonstram, com temas bem desesperantes, que podem levar ao suicídio qualquer um que tenha ganho o euromilhões. A banda já tem uma longa carreira, no que diz respeito aos lançamentos, entre EP, splits e álbuns, sendo que este é o seu sexto, no entanto, não existe aqui qualquer tipo de concessão de acessibilidade para que se tente atingir algum tipo de estatuto comercial. É portanto um álbum de muita difícil audição, não querendo isto dizer que seja desprovida de prazer.
Um tema como "From Every Orifice Of The Abyss" é deliciosamente perturbador, capaz de nos embalar numa onda melancólica de tristeza que não queremos abandonar. Claro que depois somos violentamente acordados por temas como "Greet The Dawn (For F.)", principalmente pela voz de Emil Sol Brahe, o eterno mastermind por trás desta one-man-band, que soa desperada e sufocante, mas também, de certa maneira, hipnótica. Um álbum que não será para todos e não será para ouvir a qualquer momento, no entanto, ainda assim, com qualidade reconhecida.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira