Santiago do Chile está aos poucos a tornar-se numa superpotência no que ao metal diz respeito. Os Lefutray, apesar do nome estranho, são um dos nomes já seguros dessa mesma cena. "Oath" é o terceiro álbum de originais, lançado no ano em que a banda comemora dez anos de carreira, e como sempre, ao terceiro álbum, temos um estabelecer forte de intenções e sobretudo identidade. E que identidade é essa? Thrash metal moderno, algo na linha daquilo que podemos ouvir por todo o lado, é certo, mas também com uma raiva e garra que não deixa de ser assinalável.
E o que é que os distingue do que podemos encontrar por todo lado? Algo como o que podemos ouvir em temas como "Womb". Apesar de não termos solos - o que, é preciso dizer, é sempre uma dor de coração já que thrash sem solos é como frango sem pele: fica a sensação de faltar sempre qualquer coisa - temos melodias e estruturas de músicas que progridem e envolvem o ouvinte de forma a que não se torne aborrecido. Claro que nem todos darão importância aos solos na música, principalmente para aqueles que vêm de quadrantes mais hardcore e a quem os Lefutray terão capacidade para agradar.
Ainda assim, é um álbum forte, onde a força, o poder e a violência de músicas como "Sounds Kill", "Minds Of Horror" (esta impressiona pelo seu início cheio de pujança) e "Spit On You Words" aliado ao groove e o balanço de temas como "Black Light", "Mutant Mother" e "Amount Of Dark" e até mesmo a curta instrumental "Aura" (sonoridade que fosse mais explorada seria uma grande mais valia para a banda. Mais variado do que se poderia supôr e um álbum que vai crescendo a cada audição, apesar dos elementos e lugares comuns que possui.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
E o que é que os distingue do que podemos encontrar por todo lado? Algo como o que podemos ouvir em temas como "Womb". Apesar de não termos solos - o que, é preciso dizer, é sempre uma dor de coração já que thrash sem solos é como frango sem pele: fica a sensação de faltar sempre qualquer coisa - temos melodias e estruturas de músicas que progridem e envolvem o ouvinte de forma a que não se torne aborrecido. Claro que nem todos darão importância aos solos na música, principalmente para aqueles que vêm de quadrantes mais hardcore e a quem os Lefutray terão capacidade para agradar.
Ainda assim, é um álbum forte, onde a força, o poder e a violência de músicas como "Sounds Kill", "Minds Of Horror" (esta impressiona pelo seu início cheio de pujança) e "Spit On You Words" aliado ao groove e o balanço de temas como "Black Light", "Mutant Mother" e "Amount Of Dark" e até mesmo a curta instrumental "Aura" (sonoridade que fosse mais explorada seria uma grande mais valia para a banda. Mais variado do que se poderia supôr e um álbum que vai crescendo a cada audição, apesar dos elementos e lugares comuns que possui.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira