Se fossemos mauzinhos diriamos que para se ouvir death metal que não traz nada de novo, não era necessário um título destes. Felizmente que não somos porque o death metal dos Echelon pode ser convencional mas não chega ao estágio da banalidade. No entanto, há algo no ar, algo que nos diz que este tipo de nome e o facto de termos death metal clássico só pode ter uma origem. Assim... um pressentimento, mais que um instinto, uma coisa esotérica mesmo. Quando vamos pesquisar um pouco mais sobre este projecto, vemos logo que o nosso instinto não estava errado:
Rogga's back!
É verdade. Rogga Johansson, o homem dos mil e quinhentos projectos. Diria que o objectivo de vida, além de coleccionar projectos de death metal e desenvolver o sexto sentido em críticos de música, é tentar ter mais bandas que Dan Swäno. Com o andamento com que o homem está, é bem possível que esteja lá a chegar perto. Bem, mas a questão que se impõe é... se o músico multi-instrumentista já tem tantos projectos de death metal (ao contrário de Swäno, que sempre fez de tudo um pouco), o que é que mais este vai trazer de diferente?
É uma excelente questão e mais difícil de responder do que se poderia supôr à partida. São tantos projectos, que já andamos um pouco desorientado, pelo que teremos que cortar esse dado da equação no que diz a esta avaliação. O death metal é de qualidade, abrilhantado pela voz de Dave Ingram, ex-Bolt Thrower e ex-Benediction - um misto entre a sonoridade sueca de Estocolmo e o death metal inglês das duas bandas atrás citadas e estas oito músicas passam num instante, sem índice de marasmo ou aborrecimento. O que quer dizer que todos os que anseavam que fosse desta que Rogga metesse o pé na poça. Não foi definitivamente, mas até quando se consegue fazer álbuns de death metal com nomes diferentes sem se repetir?
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Rogga's back!
É verdade. Rogga Johansson, o homem dos mil e quinhentos projectos. Diria que o objectivo de vida, além de coleccionar projectos de death metal e desenvolver o sexto sentido em críticos de música, é tentar ter mais bandas que Dan Swäno. Com o andamento com que o homem está, é bem possível que esteja lá a chegar perto. Bem, mas a questão que se impõe é... se o músico multi-instrumentista já tem tantos projectos de death metal (ao contrário de Swäno, que sempre fez de tudo um pouco), o que é que mais este vai trazer de diferente?
É uma excelente questão e mais difícil de responder do que se poderia supôr à partida. São tantos projectos, que já andamos um pouco desorientado, pelo que teremos que cortar esse dado da equação no que diz a esta avaliação. O death metal é de qualidade, abrilhantado pela voz de Dave Ingram, ex-Bolt Thrower e ex-Benediction - um misto entre a sonoridade sueca de Estocolmo e o death metal inglês das duas bandas atrás citadas e estas oito músicas passam num instante, sem índice de marasmo ou aborrecimento. O que quer dizer que todos os que anseavam que fosse desta que Rogga metesse o pé na poça. Não foi definitivamente, mas até quando se consegue fazer álbuns de death metal com nomes diferentes sem se repetir?
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira