Afinal, nem tudo o que é exploração do legado holandês da música extrema é obrigatoriamente explorado pela Vic Records. A reedição deste “Necromantic Love Songs” chega-nos por parte da influente Metal Blade Records. Os Antropomorphia ainda estão activos, apesar de uma paragem de alguns anos. O último álbum de originais, “Rites Of Perversion”, data de 2014, mas a Metal Blade decidiu recuar mais no tempo e foi parar aos primórdios da carreira da banda holandesa de death metal, reeditando o EP “Necromantic Love Songs”, originalmente editado em 1993 e completando com a primeira demo da banda, “Bowel Mutilation”.
A primeira coisa a temer com este tipo de coisas de remexer no baú é o som e neste caso podemos afirmar com segurança que o som é de qualidade, tanto do EP como da demo. Mais que qualidade, é de luxo mesmo – para se ser sincero, o som da demo até é ligeiramente superior ao do EP, que é algo mais baço e sem grande brilho. De qualquer forma, são quase cinquenta minutos de death metal old school, que os saudosistas sem dúvida que estarão interessados (já nem falar os que gostam da parte histórica do género) em possuir, mesmo que não tenhamos nenhuma música propriamente clássica ou que fique imediatamente gravada.
Temos portanto death metal underground, como manda a regra clássica do género, que justifica em pleno a reedição, mesmo que não se tenha uma noção daquilo que a banda faz actualmente e se estes primórdios são muito diferentes daquilo que podemos encontrar na actualidade. Sustenta-se por si só e a única coisa necessária é ter amor ao death metal clássico, vertente europeia. E chega.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
A primeira coisa a temer com este tipo de coisas de remexer no baú é o som e neste caso podemos afirmar com segurança que o som é de qualidade, tanto do EP como da demo. Mais que qualidade, é de luxo mesmo – para se ser sincero, o som da demo até é ligeiramente superior ao do EP, que é algo mais baço e sem grande brilho. De qualquer forma, são quase cinquenta minutos de death metal old school, que os saudosistas sem dúvida que estarão interessados (já nem falar os que gostam da parte histórica do género) em possuir, mesmo que não tenhamos nenhuma música propriamente clássica ou que fique imediatamente gravada.
Temos portanto death metal underground, como manda a regra clássica do género, que justifica em pleno a reedição, mesmo que não se tenha uma noção daquilo que a banda faz actualmente e se estes primórdios são muito diferentes daquilo que podemos encontrar na actualidade. Sustenta-se por si só e a única coisa necessária é ter amor ao death metal clássico, vertente europeia. E chega.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira