O heavy metal está de boa saúde. Continuamos a ter boas bandas a iniciarem actividades e as que iniciaram recentemente a voltarem para um segundo trabalho. É o que se passa com os suecos Starblind, que após a estreia no ano passado com “Darkest Horrors”, têm aqui um bom seguimento com “Dying Son”. A primeira coisa a salientar assim que o tema título se faz ouvir é que a grande influência dos Starblind é sem grande dúvida os Iron Maiden. A música em questão tem o dom de fazer lembrar a “Fear Of The Dark” inicialmente e depois a “Aces High”.
Esta semelhança poderá ser desconfortável para aqueles que gostam de coisas mais originais, mas para os mais distraídos poderá significar apenas ter uma série de gatilhos que activem o inconsciente e façam com que a identificação seja mais rápida. Além da proximidade de alguns riffs, é a própria estrutura dos temas que soa bastante familiar. Um tema como “Firestone” poderia ter sido escrito por Steve Harris na década de oitenta, começando por uma melodia de baixo e com a guitarra sem distorção a complementar.
Não chega de qualquer forma a ser um rip-off, pelo menos não o sentimos como tal. É heavy metal, sem grande identidade própria, e a que tem é devido à voz de Mike Stark, que, curiosamente, até tem uma voz genérica, própria do estilo em questão – poderá parecer um paradoxo mas a verdade é a voz lugar comum de heavy metal tradicional que afasta a banda do estigma “Iron Maiden”, presente em quase todas as músicas do álbum. Fãs de heavy metal tradicional e NWOBHM ou simplesmente Iron Maiden, está aqui uma boa viagem, definitivamente apreciarão. Quem não gostar de Maiden… bem, então vão detestar isto, mas também… quem é que não gosta de Maiden?!
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Esta semelhança poderá ser desconfortável para aqueles que gostam de coisas mais originais, mas para os mais distraídos poderá significar apenas ter uma série de gatilhos que activem o inconsciente e façam com que a identificação seja mais rápida. Além da proximidade de alguns riffs, é a própria estrutura dos temas que soa bastante familiar. Um tema como “Firestone” poderia ter sido escrito por Steve Harris na década de oitenta, começando por uma melodia de baixo e com a guitarra sem distorção a complementar.
Não chega de qualquer forma a ser um rip-off, pelo menos não o sentimos como tal. É heavy metal, sem grande identidade própria, e a que tem é devido à voz de Mike Stark, que, curiosamente, até tem uma voz genérica, própria do estilo em questão – poderá parecer um paradoxo mas a verdade é a voz lugar comum de heavy metal tradicional que afasta a banda do estigma “Iron Maiden”, presente em quase todas as músicas do álbum. Fãs de heavy metal tradicional e NWOBHM ou simplesmente Iron Maiden, está aqui uma boa viagem, definitivamente apreciarão. Quem não gostar de Maiden… bem, então vão detestar isto, mas também… quem é que não gosta de Maiden?!
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira