O começo deste “Codex Atlanticus” é bem empolgante, com o tema título a servir de intro e a fazer lembrar as bandas sonoras de algum filme épico de Hollywood. Os austríacos anunciam desta forma o início do seu quinto álbum, um trabalho que materializa bem a qualidade da sua música e da evolução quer individual de cada um dos músicos quer da banda enquanto colectivo, lançando um álbum poderoso de power metal sinfónico que escolhe não fugir aos lugares comuns, mas escolhe por abraçá-los sem qualquer preconceito e ainda bem.
Passado o tempo em que tínhamos uma série de propostas parecidas (ou iguais) sempre a bater na mesma tecla, sabe bem ouvir um álbum como “Codex Atlanticus” onde temos melodias maior que a vida, arranjos luxuosos e que têm razão de ser nas músicas (não basta colocar uns strings, uns teclados ou até mesmo alguns samples de orquestra, ou a orquestra mesmo, se esses elementos não contribuírem para a música), fazendo de músicas como a empolgante “Sprouts Of Terror”, a bombástica “Reason” ou a clássica “Caught In A Myth” razões incontornáveis para mergulhar neste álbum.
É uma mistura poderosa e vencedora que mesmo para quem não seja apreciador fervoroso deste género, acabará por gostar se lhe dedicar algumas audições, e não são necessárias muitas. Mesmo com algumas escorregadelas mais pop (ou música da Disney) que é normal aparecer neste tipo de coisas – “The Perfect Woman” é um exemplo perfeito do tipo de coisa que era dispensável – a qualidade geral deste trabalho é muito acima da média. Uma grande banda e um grande álbum de power metal sinfónico.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Passado o tempo em que tínhamos uma série de propostas parecidas (ou iguais) sempre a bater na mesma tecla, sabe bem ouvir um álbum como “Codex Atlanticus” onde temos melodias maior que a vida, arranjos luxuosos e que têm razão de ser nas músicas (não basta colocar uns strings, uns teclados ou até mesmo alguns samples de orquestra, ou a orquestra mesmo, se esses elementos não contribuírem para a música), fazendo de músicas como a empolgante “Sprouts Of Terror”, a bombástica “Reason” ou a clássica “Caught In A Myth” razões incontornáveis para mergulhar neste álbum.
É uma mistura poderosa e vencedora que mesmo para quem não seja apreciador fervoroso deste género, acabará por gostar se lhe dedicar algumas audições, e não são necessárias muitas. Mesmo com algumas escorregadelas mais pop (ou música da Disney) que é normal aparecer neste tipo de coisas – “The Perfect Woman” é um exemplo perfeito do tipo de coisa que era dispensável – a qualidade geral deste trabalho é muito acima da média. Uma grande banda e um grande álbum de power metal sinfónico.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira