Aí potência danada! "Spinstress" arrebenta com as colunas com um som bem baçudo, com os graves bem reforçados e com uma potência que faz com que o heavy metal dos norte-americanos Power Theory pareça passar as fronteiras para o power metal - power metal vertente norte-americana e não propriamente a facção mais melódica e happy típicamente europeia. A banda surge ao terceiro trabalho como um poço de força que impressiona em menos de quarenta minutos, do início ao fim. Optando por um registo mais midtempo, mas com dinâmicas suficientes para não se tornar aborrecido, temos nove músicas (ou oito mais uma intro) que dificilmente os fãs de heavy/power metal norte-americano colocarão defeitos.
Instrumentalmente muito forte - principalmente aquele baixo, parece uma bulldozer, mas não admira já que a produção esteve a cargo de Peter Baltes, baixista dos Accept, nome que é natural de surgir como influência - com um som a conduzir e uma voz cheia de raça, está aqui um excelente terceiro álbum e se ao terceiro temos a carreira definida, então não existem quaisquer dúvidas em relação à qualidade do heavy metal do banda. Talvez se possam queixar os mais cépticos pela forma como as musícas não conseguem marcar de uma forma mais rápida e profundamente.
Efectivamente essa pode ser uma consequêndia deste trabalho, mas também é verdade que quem gosta de heavy metal não precisa de grande coisa para ser convencido. Guitarras altas, bateria e baixo possantes e uma voz a comandar as operações com firmeza - voz essa que por aqui anda entre um Udo Dirkschneider, um Blaze Bailey e um Rob Halford a cantar vários tons abaixo. Aliás, Judas Priest é um nome que surge recorrentemente em faixas como "The Truth Shall Set You Free" e "Long Hard Road", mas não se pode dizer que se trata de uma banda rip-off. os Power Theory vivem dos seus próprios méritos que são mais que muitos. Um álbum recomendado a todos os fãs de heavy metal bruto!
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Instrumentalmente muito forte - principalmente aquele baixo, parece uma bulldozer, mas não admira já que a produção esteve a cargo de Peter Baltes, baixista dos Accept, nome que é natural de surgir como influência - com um som a conduzir e uma voz cheia de raça, está aqui um excelente terceiro álbum e se ao terceiro temos a carreira definida, então não existem quaisquer dúvidas em relação à qualidade do heavy metal do banda. Talvez se possam queixar os mais cépticos pela forma como as musícas não conseguem marcar de uma forma mais rápida e profundamente.
Efectivamente essa pode ser uma consequêndia deste trabalho, mas também é verdade que quem gosta de heavy metal não precisa de grande coisa para ser convencido. Guitarras altas, bateria e baixo possantes e uma voz a comandar as operações com firmeza - voz essa que por aqui anda entre um Udo Dirkschneider, um Blaze Bailey e um Rob Halford a cantar vários tons abaixo. Aliás, Judas Priest é um nome que surge recorrentemente em faixas como "The Truth Shall Set You Free" e "Long Hard Road", mas não se pode dizer que se trata de uma banda rip-off. os Power Theory vivem dos seus próprios méritos que são mais que muitos. Um álbum recomendado a todos os fãs de heavy metal bruto!
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira