Os franceses Sofy Major estão de volta e desta vez não se viram a braços com nenhum cataclismo da natureza que lhes tivesse causado danos de maior como aquele que os fustigou aquando a gravação do segundo e aclamado álbum, “Idolize”. Dois anos depois, a banda regressa com mais uma dose de rock sujo e visceral que agarra o ouvinte pelos ouvidos sem serem muito meigos ou estarem com grandes contemplações. Com uma influência mais punk – pelo menos na produção e no feeling descomprometido das composições – este é um trabalho que flui muito bem, ajudado também pela curta duração dos seus temas.
Com dinâmicas que tanto vão do rock mais noise como é o caso de “Waste” que inicia o trabalho até de forma hipnótica, com umas guitarradas intrigantes e um baixo pulsante, até a um rock directo de” Infinite Pill Case”, este é um trabalho que vai proporcionar algumas horas de diversão, tanto pela sua variedade (limitada porque é como se tivéssemos a mesma matéria prima usada de formas diferentes) como pela sua qualidade. É bom ter nos dias de hoje uma proposta de rock que não se importa de andar metido com outros estilos e que essa mistura toda não significa propriamente o som da moda.
“Black And Table” coloca a questão se tivéssemos os Nirvana misturados com os Sonic Youth e os Jane’s Addiction, e são apenas alguns dos nomes que poderão evocar ao longo deste trabalho. Não recomendável aos alérgicos às sonoridades alternativas, “Wronger” remonta à década de noventa sem ser propriamente retro e alimenta o estilo “alternativo”, sem deixar de incorporar os elementos mais básicos e comuns do rock. Por isso só merece ser ouvido com atenção e então depois ser dada a sua sentença. A nossa é positiva.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Com dinâmicas que tanto vão do rock mais noise como é o caso de “Waste” que inicia o trabalho até de forma hipnótica, com umas guitarradas intrigantes e um baixo pulsante, até a um rock directo de” Infinite Pill Case”, este é um trabalho que vai proporcionar algumas horas de diversão, tanto pela sua variedade (limitada porque é como se tivéssemos a mesma matéria prima usada de formas diferentes) como pela sua qualidade. É bom ter nos dias de hoje uma proposta de rock que não se importa de andar metido com outros estilos e que essa mistura toda não significa propriamente o som da moda.
“Black And Table” coloca a questão se tivéssemos os Nirvana misturados com os Sonic Youth e os Jane’s Addiction, e são apenas alguns dos nomes que poderão evocar ao longo deste trabalho. Não recomendável aos alérgicos às sonoridades alternativas, “Wronger” remonta à década de noventa sem ser propriamente retro e alimenta o estilo “alternativo”, sem deixar de incorporar os elementos mais básicos e comuns do rock. Por isso só merece ser ouvido com atenção e então depois ser dada a sua sentença. A nossa é positiva.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira