Parece mentira nos dias de hoje termos uma banda de death metal sueca e não haver praticamente nenhuma informação sobre a mesma. E a informação que existe é errada - muitos sites de downloads indica a banda como sendo norte-americana. Pormenores aparte e apesar de ser uma banda sueca, não se trata de death metal melódico, embora se possa encontrar aqui alguma melodia. Confusos? Eu explico. A abordagem dos Misanthropic Mind é bem directa, não existe aquela típica mistura entre o death metal e as harmonias de guitarras descendentes dos Iron Maiden. A melodia dos Misanthropic Mind surge de forma bem menos usual. Em "Cogito Ergo Satanas" faz-nos lembrar as propostas mais clássicas do género, enquanto em "The Suffering" parece que tem um certo toque jazzístico.
Por outro lado, em "Angel Sanguine" quase que temos black/death metal melódico (sem os teclados. Novamente, o uso do termo melódico tem que ser muito bem escolhido), com uma bateria a 400 bpm, mas dinâmica o suficiente para encaixar momentos mais compassados pelo meio. O maior feito da banda é conseguir fazer um álbum de death metal diverso, com um som poderoso mas que não se pode dizer que siga esta ou aquela tendência. O equilíbrio entre as suas diversas facetas é sem dúvida o seu ponto mais forte, sendo tanto um trabalho de difícil catalogação como de viciante.
Com participações especiais por parte de guitarristas como Mike Wead dos King Diamond e Fredrik Groth dos Storyteller, este é um álbum de estreia bastante promissor. Talvez ainda exista alguma indefinição em relação ao estilo da bãnda ou talvez esta indefinição seja mesmo parte da sua identididade. Não interessa, o que é realmente importante é que está aqui uma excelente estreia pecando apenas pelo excessivo número de músicas. Dez ou onze faixas teria mais força que treze. No entanto, compreende-se a dificuldade de escolher aquela que se devia tirar. Estão todas ao mesmo nível, o que já diz da qualidade deste trabalho.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Por outro lado, em "Angel Sanguine" quase que temos black/death metal melódico (sem os teclados. Novamente, o uso do termo melódico tem que ser muito bem escolhido), com uma bateria a 400 bpm, mas dinâmica o suficiente para encaixar momentos mais compassados pelo meio. O maior feito da banda é conseguir fazer um álbum de death metal diverso, com um som poderoso mas que não se pode dizer que siga esta ou aquela tendência. O equilíbrio entre as suas diversas facetas é sem dúvida o seu ponto mais forte, sendo tanto um trabalho de difícil catalogação como de viciante.
Com participações especiais por parte de guitarristas como Mike Wead dos King Diamond e Fredrik Groth dos Storyteller, este é um álbum de estreia bastante promissor. Talvez ainda exista alguma indefinição em relação ao estilo da bãnda ou talvez esta indefinição seja mesmo parte da sua identididade. Não interessa, o que é realmente importante é que está aqui uma excelente estreia pecando apenas pelo excessivo número de músicas. Dez ou onze faixas teria mais força que treze. No entanto, compreende-se a dificuldade de escolher aquela que se devia tirar. Estão todas ao mesmo nível, o que já diz da qualidade deste trabalho.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira