Já tinhamos saudades de falar do Canadá. E não, não é nenhuma banda de death metal melódico ou metalcore. O negócio dos Iron Kingdom é mesmo distribuir heavy metal tradicional com uns toques de power metal fundado pelos irmãos Chris e Amanda Osterman. Enquanto o mano se dedica à guitarra e voz, a mana vai para a bateria. A voz do mano é um pouco característica demais. Algo próximo dos exageros power metal que começaram a aparecer ali por alturas do virar do milénio. No entanto não chega a manchar em demasia este que já o terceiro álbum dos Iron Kingdom.
Para já têm do seu lado o facto de iniciarem o álbum com uma faixa instrumental - uma intro sem ser intro - neste caso a "On The Eve Of Battle", que é o momento ideal para iniciar qualquer trabalho. Depois a energia com que atacam cada tema demonstra a paixão genuína que têm pelo mesmo. Há um pouco de ingenuidade à mistura, porque isto do heavy metal tem sempre um lado de criança/adolescente rebelde que se recusa a crescer, e há bastante virtuosismo, principalmente nos duelos e harmonias entre as duas guitarras. Os solos, leads e licks abundam um pouco por todo o lado, sem no entanto deixar de manter a aura de simplicidade da qual o próprio heavy metal nasceu.
Da lado da parte menos positiva temos o facto de não haver propriamente uma música que se destaque. Ouve-se bem, principalmente se se for fã de heavy metal tradicional ou pelo menos das bandas que surgiram nos últimos quinze anos a tocar heavy metal tradicional, e acreditem, existe uma diferença. No entanto, tendo que destacar algum tema, o elemento épico e progressivo de "Lady Trieu And The Kingdom Of Wu", "Night Attack" e "The Veiled Knight" fazem com sejam as três faixas escolhidas. Também é nestes temas que as referências da banda ficam a nu, sendo uma espécie de Iron Maiden, versão norte-americana. Entretem, mas seria aconselhável no futuro encontrar uma identidade própria.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Para já têm do seu lado o facto de iniciarem o álbum com uma faixa instrumental - uma intro sem ser intro - neste caso a "On The Eve Of Battle", que é o momento ideal para iniciar qualquer trabalho. Depois a energia com que atacam cada tema demonstra a paixão genuína que têm pelo mesmo. Há um pouco de ingenuidade à mistura, porque isto do heavy metal tem sempre um lado de criança/adolescente rebelde que se recusa a crescer, e há bastante virtuosismo, principalmente nos duelos e harmonias entre as duas guitarras. Os solos, leads e licks abundam um pouco por todo o lado, sem no entanto deixar de manter a aura de simplicidade da qual o próprio heavy metal nasceu.
Da lado da parte menos positiva temos o facto de não haver propriamente uma música que se destaque. Ouve-se bem, principalmente se se for fã de heavy metal tradicional ou pelo menos das bandas que surgiram nos últimos quinze anos a tocar heavy metal tradicional, e acreditem, existe uma diferença. No entanto, tendo que destacar algum tema, o elemento épico e progressivo de "Lady Trieu And The Kingdom Of Wu", "Night Attack" e "The Veiled Knight" fazem com sejam as três faixas escolhidas. Também é nestes temas que as referências da banda ficam a nu, sendo uma espécie de Iron Maiden, versão norte-americana. Entretem, mas seria aconselhável no futuro encontrar uma identidade própria.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira