E a pensar que esta banda começou como um misto de death metal melódico e metalcore. Ao terceiro álbum, quase dez anos após o primeiro, vemos os In Twilight’s Embrace a atingir uma maturidade apreciável. Não é dizer que tudo o que seja death metal melódico e/ou metalcore seja sinal de imaturidade, mas aquilo que se sente aqui é que a banda polaca finalmente se encontrou. Não esquecendo nunca a sua base de death metal melódico, há aqui um forte incremento de elementos de black metal que são muito bem vindos.
O resultado final são faixas como “Dystopian”, petardos que surgem com uma vitalidade impressionante. Ok, ok, não é nada de novo, não é nada que não se tenha ouvido nos últimos quinze anos com fartura, mas quem disse que a arte de fazer boa música passa constantemente pela inovação. A personalidade e identidade dos In Twilight’s Embrace é palpável e apreciável ao longo destas onze faixas – e sim, a contar com a intro “Postmodern Postmortem”, que contrariamente à tendência geral, tem toda a razão de ser de existir aqui.
A melodia surge de forma a intensificar ainda mais o peso, tal como a melodia nos Slayer é de extrema importância. Temas como “Der Hellseher (I Have A Dream)” e “The Fullmoon Strain” ganham em muito com as secções melódicas e não se pode dizer que sejam por isso vergonhosas tentativas de entrar na moda com o facilitismo da melodia, até porque este género nunca esteve verdadeiramente na moda. Com uma produção poderosa e com os melhores lugares comuns que o metal extremo tem para oferecer, este é um álbum que corre sérios riscos de se tornar viciante em poucas audições. Mais uma banda polaca para seguir atentamente.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
O resultado final são faixas como “Dystopian”, petardos que surgem com uma vitalidade impressionante. Ok, ok, não é nada de novo, não é nada que não se tenha ouvido nos últimos quinze anos com fartura, mas quem disse que a arte de fazer boa música passa constantemente pela inovação. A personalidade e identidade dos In Twilight’s Embrace é palpável e apreciável ao longo destas onze faixas – e sim, a contar com a intro “Postmodern Postmortem”, que contrariamente à tendência geral, tem toda a razão de ser de existir aqui.
A melodia surge de forma a intensificar ainda mais o peso, tal como a melodia nos Slayer é de extrema importância. Temas como “Der Hellseher (I Have A Dream)” e “The Fullmoon Strain” ganham em muito com as secções melódicas e não se pode dizer que sejam por isso vergonhosas tentativas de entrar na moda com o facilitismo da melodia, até porque este género nunca esteve verdadeiramente na moda. Com uma produção poderosa e com os melhores lugares comuns que o metal extremo tem para oferecer, este é um álbum que corre sérios riscos de se tornar viciante em poucas audições. Mais uma banda polaca para seguir atentamente.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira