Como o trocadilho no título do álbum, os Glamory tocam hard rock com toques de glam a relembrar a cena de L.A. na década de oitenta. Sem tirar nem pôr. Depois de uma intro épica (pouco usual nestas coisas) na forma da "Into The G", é com "Night Time Mirage" que se materializa a identidade desta banda francesa que tem em "Glam Over" o segundo álbum. Algumas destas músicas, senão quase todas, poderiam ter sido lançadas na década de oitenta que ninguém estranharia. A produção, apesar de moderna e cristalina, também tem um tom vintage apreciável, principalmente no som da guitarra. Não é de estranhar já que a produção foi totalmente analógica.
Apesar da banda ainda estar a dar os primeiros passos e não ter-se internacionalizado propriamente, qualidade não lhes falta como todos aqueles que gostam de revivalismo poderão comprovar. A pender para o lado mais melódico do hard rock, é com temas como "Dancer In Paradise" e "Divine Bullshit" que a banda consegue brilhar em todo o seu esplendor, num registo quase baladesco (mais power-baladesco) que provoca grande emotividade e eficácia. O destaque também vai para a energia de "Hell Yeah!", o primeiro single deste trabalho, onde o feeling rockeiro domina por completo.
Apesar de serem franceses, a banda emula bem o espírito norte-americano da coisa e não soará estranha aos amantes de bandas como Poison, Mötley Crüe, Ratt e Van Halen. Há, no entanto, o potencial também para modernizar o estilo, apresentando aqui e ali algumas melodias pouco usuais (como na "Inside Out", por exemplo) que fazem antever a capacidade da banda em escrever músicas fora daquilo que é convencional no que ao hard rock diz respeito. Um agradável álbum e uma banda à qual deverão ser postos os olhos e acompanhar o seu futuro. Promete ser brilhante.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Apesar da banda ainda estar a dar os primeiros passos e não ter-se internacionalizado propriamente, qualidade não lhes falta como todos aqueles que gostam de revivalismo poderão comprovar. A pender para o lado mais melódico do hard rock, é com temas como "Dancer In Paradise" e "Divine Bullshit" que a banda consegue brilhar em todo o seu esplendor, num registo quase baladesco (mais power-baladesco) que provoca grande emotividade e eficácia. O destaque também vai para a energia de "Hell Yeah!", o primeiro single deste trabalho, onde o feeling rockeiro domina por completo.
Apesar de serem franceses, a banda emula bem o espírito norte-americano da coisa e não soará estranha aos amantes de bandas como Poison, Mötley Crüe, Ratt e Van Halen. Há, no entanto, o potencial também para modernizar o estilo, apresentando aqui e ali algumas melodias pouco usuais (como na "Inside Out", por exemplo) que fazem antever a capacidade da banda em escrever músicas fora daquilo que é convencional no que ao hard rock diz respeito. Um agradável álbum e uma banda à qual deverão ser postos os olhos e acompanhar o seu futuro. Promete ser brilhante.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira