É difícil ser-se imparcial a fazer uma crítica aos W.A.S.P. quando se trata de uma banda que fez parte do desenvolvimento e crescimento musical. Mesmo sendo-se fã, não é difícil admitir que a banda nem sempre lançou álbuns consensuais e que nem sempre as expectativas em relação a um trabalho foram correspondidas. Por outro lado, é uma banda que entrega sempre hard'n'heavy competente. Posto isto, mergulhemos naquele que é o décimo quinto álbum (15!), o que por si só é um acontecimento. Não sabendo se foi devido a esta marca histórica, este "Golgotha" é um colosso, conseguindo capturar o melhor das suas características clássicas.
Com um início empolgante com "Scream" (o primeiro single retirado do álbum), "Last Runaway" e "Shotgun", mesmo os mais cépticos em relação à banda verificaria que a classe dos W.A.S.P. está bem viva, assim como a sua mistura única entre heavy metal e hard rock, com refrões que se colam como se não houvesse amanhã, sem falar da supremacia instrumental. Depois na quarta faixa, temos a balada "Miss You" que parece que vem da mesma fornada da "The Idol" do grande "The Crimson Idol", com dois inspiradíssimos solos de fazer chorar as pedras da calçada - e quem diz que o pessoal do metal não é sensível é porque não percebe nada disto - e que tem assim um certo aroma a "Comfortably Numb" dos Pink Floyd.
Mais ousado, mais certeiro, Blackie Lawless está de volta com a sua banda de sempre e com um álbum que arrisca-se a ser clássico não passado muito tempo. Numa altura em que os Slayer e os Maiden regressam com álbuns demolidores e os melhores das suas carreiras desde à muito, os W.A.S.P. mostram que também ainda mexem e que ainda são relevantes. O poder de "Fallen Under", "Eyes Of My Maker" e "Hero Of The World" e as épicas "Slaves Of The New World Order" e "Golgotha"- estas duas, autênticas obras de arte - completam o alinhamento no melhor álbum dos W.A.S.P. dos últimos anos e da carreira deles.
Nota: 9.2/10
Review por Fernando Ferreira
Com um início empolgante com "Scream" (o primeiro single retirado do álbum), "Last Runaway" e "Shotgun", mesmo os mais cépticos em relação à banda verificaria que a classe dos W.A.S.P. está bem viva, assim como a sua mistura única entre heavy metal e hard rock, com refrões que se colam como se não houvesse amanhã, sem falar da supremacia instrumental. Depois na quarta faixa, temos a balada "Miss You" que parece que vem da mesma fornada da "The Idol" do grande "The Crimson Idol", com dois inspiradíssimos solos de fazer chorar as pedras da calçada - e quem diz que o pessoal do metal não é sensível é porque não percebe nada disto - e que tem assim um certo aroma a "Comfortably Numb" dos Pink Floyd.
Mais ousado, mais certeiro, Blackie Lawless está de volta com a sua banda de sempre e com um álbum que arrisca-se a ser clássico não passado muito tempo. Numa altura em que os Slayer e os Maiden regressam com álbuns demolidores e os melhores das suas carreiras desde à muito, os W.A.S.P. mostram que também ainda mexem e que ainda são relevantes. O poder de "Fallen Under", "Eyes Of My Maker" e "Hero Of The World" e as épicas "Slaves Of The New World Order" e "Golgotha"- estas duas, autênticas obras de arte - completam o alinhamento no melhor álbum dos W.A.S.P. dos últimos anos e da carreira deles.
Nota: 9.2/10
Review por Fernando Ferreira