Thraaaaaaaaaaaaaaaash! Ah, nada como um bom e simpático grito de guerra para se ficar logo animado. Os Fallen Angels podem até ser relativamente desconhecidos, mas não é preciso muito de ”World In Decay” para que se fique automaticamente fã. Nota: Isto obviamente só acontece para todos aqueles que sentiram vontade de partir coisas, de uma maneira positiva, com o grito anunciado no início desta missiva. Pode-se atribuir o facto de serem desconhecidos pelo largo espaçamento entre álbuns – primeiro trabalho é de 2008, o segundo é de 2010 e o terceiro agora de 2015.
Nem seria necessário citar as influências da banda para se ficar apaixonado com o som da banda de Seattle, até porque isso nem sempre é benéfico podendo levar a expectativas impossíveis de serem satisfeitas por vezes. O que interessa ter em mente é que temos para aqui são oito malhas de thrash metal intemporal. Embora se possa apontar para certos tiques old school, não é de todo retro. A única coisa retro aqui que se pode dizer que existe, é um certo entusiasmo próprio dos primeiros tempos do género, algo que existia nos primeiros álbuns dos Metallica, Anthrax, Slayer, Testament. Por outro lado, não se pode dizer que seja um álbum feito por músicos inexperientes, porque as estruturas das músicas são sólidas e complexas o suficiente para resistir à passagem do tempo.
É uma biblioteca de como fazer thrash metal catchy mas ao mesmo tempo sólido para aguentar as múltiplas audições que exige. Melódico e virtuoso mas mantendo aquele toque violento necessário para que se continue a chamar de thrash metal – afinal a génese do estilo tinha como aliados a rispidez do punk com as harmonias de guitarras de bandas como Judas Priest e Iron Maiden. “Leading The Blind”, “Into The Abyss” e “Mortis Ex Machina”, sem esquecer a “Forsaken Existence”, são sem dúvida dos melhores momentos deste trabalho mas como um todo este é um excelente álbum de thrash metal, recomendável a todos os fãs do género.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Nem seria necessário citar as influências da banda para se ficar apaixonado com o som da banda de Seattle, até porque isso nem sempre é benéfico podendo levar a expectativas impossíveis de serem satisfeitas por vezes. O que interessa ter em mente é que temos para aqui são oito malhas de thrash metal intemporal. Embora se possa apontar para certos tiques old school, não é de todo retro. A única coisa retro aqui que se pode dizer que existe, é um certo entusiasmo próprio dos primeiros tempos do género, algo que existia nos primeiros álbuns dos Metallica, Anthrax, Slayer, Testament. Por outro lado, não se pode dizer que seja um álbum feito por músicos inexperientes, porque as estruturas das músicas são sólidas e complexas o suficiente para resistir à passagem do tempo.
É uma biblioteca de como fazer thrash metal catchy mas ao mesmo tempo sólido para aguentar as múltiplas audições que exige. Melódico e virtuoso mas mantendo aquele toque violento necessário para que se continue a chamar de thrash metal – afinal a génese do estilo tinha como aliados a rispidez do punk com as harmonias de guitarras de bandas como Judas Priest e Iron Maiden. “Leading The Blind”, “Into The Abyss” e “Mortis Ex Machina”, sem esquecer a “Forsaken Existence”, são sem dúvida dos melhores momentos deste trabalho mas como um todo este é um excelente álbum de thrash metal, recomendável a todos os fãs do género.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira