Os Dune Hill são uma banda de hard rock brasileira que tem tudo para dar que falar por aí. Quer dizer, o hard rock não é dos estilos mais bem sucedidos comercialmente nos últimos tempos - já nao o é desde os inícios da década de noventa - mas actualmente tem muitas hipoteses de triunfar, principalmente no mercado japonês. Considerações mercantilista aparte, este "White Sand" împressiona pela sua raça e potência. É mesmo essa raça e potência que justificam o facto de ter sido lançado o ano passado e de estarmos a falar dele agora, um ano depois.
Se a pequena e calma "White Sand Pt. I" não deixa grande impacto naqueles que não sabem ao que vêm, já a "Big Bang" é um estouro, como a própria música indica. Um hard rockão descomunal que deixará todos rendidos. Nem sequer se trata de olhar para o passado, recusando admitir a passagem do tempo. Pelo contrário. É nem sequer se preocupar com isso. Pode nem ser sempre totalmente eficaz, como na algo previsível e com refrão azeiteiro "Miracles", mesmo nesses momentos,dá uma abanda a muitos veteranos que por aí andam. O que também ajuda é o seu som fortíssimo, que realmente traz uma nova vida ao estilo - pegando na mesma "Miracles", lá pelo meio tem uma secção que parece que levou uma injecção de vitaminas e que graças à produção faz com que esse pdoer quase que seja palpável.
Outra coisa que é necessário salientar é o trabalho de guitarra solo. A banda é bastante coesa - principalmente a secção rítmica composta por Pedro Maia no baixo e Otto Nottaro na bateria - e a voz de Leonardo Trevas é adequada para o estilo de música, rouca, com raça mas mesmo assim potente, mas é a guitarra solo que rouba toda a atenção quando surge. Como não há qualquer indicação de qual dos dois é o guitarrista solo, o mérito fica para Felipe Calado e André Pontes. O uso do pedal wah é inteligente, indo buscar muito feeling na hora de solar. Um bom álbum e uma boa indicação de que o hard rock está aí para ficar e para quem gosta de hard rock, é obrigatório conhecer os Dune Hill.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Se a pequena e calma "White Sand Pt. I" não deixa grande impacto naqueles que não sabem ao que vêm, já a "Big Bang" é um estouro, como a própria música indica. Um hard rockão descomunal que deixará todos rendidos. Nem sequer se trata de olhar para o passado, recusando admitir a passagem do tempo. Pelo contrário. É nem sequer se preocupar com isso. Pode nem ser sempre totalmente eficaz, como na algo previsível e com refrão azeiteiro "Miracles", mesmo nesses momentos,dá uma abanda a muitos veteranos que por aí andam. O que também ajuda é o seu som fortíssimo, que realmente traz uma nova vida ao estilo - pegando na mesma "Miracles", lá pelo meio tem uma secção que parece que levou uma injecção de vitaminas e que graças à produção faz com que esse pdoer quase que seja palpável.
Outra coisa que é necessário salientar é o trabalho de guitarra solo. A banda é bastante coesa - principalmente a secção rítmica composta por Pedro Maia no baixo e Otto Nottaro na bateria - e a voz de Leonardo Trevas é adequada para o estilo de música, rouca, com raça mas mesmo assim potente, mas é a guitarra solo que rouba toda a atenção quando surge. Como não há qualquer indicação de qual dos dois é o guitarrista solo, o mérito fica para Felipe Calado e André Pontes. O uso do pedal wah é inteligente, indo buscar muito feeling na hora de solar. Um bom álbum e uma boa indicação de que o hard rock está aí para ficar e para quem gosta de hard rock, é obrigatório conhecer os Dune Hill.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira