Rogga’s back! Até poderia ser o slogan para a promoção de um filme de acção ou de terror. Para quem anda distraído, Rogga Johansson é um moço sueco que tem cerca de duzentos projectos. Ok, ok, não são tantos, mas tem muitos, fiquemos por aí. Como é que este homem consegue organizar a sua agenda para tanta coisa junta é um mistério, mas mais intrigante é a forma como consegue ter criatividade para tanta coisa, tendo em conta, e este é o ponto fulcral da coisa, que se trata de death metal. Todo e cada um dos projectos de Rogga Johansson é de death metal, o que nos pode levar logo ao preconceito de pensar que soa tudo ao mesmo.
Efectivamente é um preconceito correcto, porque soa tudo a death metal, com mais ou menos cheiro a Suécia, mas do death metal não há qualquer desvio ou sequer tentativa de experimentação, embora possa haver variações no tipo de death metal apresentado, como é o caso dos Down Among The Dead Men que nos apresentam death metal alimentado a Crust e que nos faz pensar em Napalm Death e Benediction clássico – uma ligação que até não é de estranhar dado que o vocalista é Dave Ingram que já passou pelos Bolt Thrower e pelos próprios Benediction.
Ao contrário daquilo que possa parecer pelo que foi dito anteriormente, não se trata de um projecto banal de death metal porque além da voz de Ingram, as próprias composições têm esse elemento clássico mas ao mesmo tempo uma frescura como se estivéssemos outra vez em 1990. Com catorze músicas que raramente ultrapassam a marca dos três minutos, o álbum flui de forma rápida e intensa, nunca ficando no ar aquele sabor por vezes desagradável do déjà vú. Um álbum equilibrado onde não é fácil fazer um destaque desta ou daquela faixa e mais uma prova de que o amigo Rogga realmente percebe desta coisa do death metal.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Efectivamente é um preconceito correcto, porque soa tudo a death metal, com mais ou menos cheiro a Suécia, mas do death metal não há qualquer desvio ou sequer tentativa de experimentação, embora possa haver variações no tipo de death metal apresentado, como é o caso dos Down Among The Dead Men que nos apresentam death metal alimentado a Crust e que nos faz pensar em Napalm Death e Benediction clássico – uma ligação que até não é de estranhar dado que o vocalista é Dave Ingram que já passou pelos Bolt Thrower e pelos próprios Benediction.
Ao contrário daquilo que possa parecer pelo que foi dito anteriormente, não se trata de um projecto banal de death metal porque além da voz de Ingram, as próprias composições têm esse elemento clássico mas ao mesmo tempo uma frescura como se estivéssemos outra vez em 1990. Com catorze músicas que raramente ultrapassam a marca dos três minutos, o álbum flui de forma rápida e intensa, nunca ficando no ar aquele sabor por vezes desagradável do déjà vú. Um álbum equilibrado onde não é fácil fazer um destaque desta ou daquela faixa e mais uma prova de que o amigo Rogga realmente percebe desta coisa do death metal.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
