Thraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaash! Álbum de estreia desta jovem banda canadiana que nos faz chegar o bom e velho thrash metal old school. Os nomes principais que nos vêm à memória são os primórdios dos Megadeth e talvez Metallica, aquele thrash metal galopante e frenético que faz com que o ouvinte aumente automaticamente a velocidade de tudo aquilo que está a fazer, como se de repente alguém tivesse carregado no botão do fast forward. Não se trata no entanto da velocidade apenas pela velocidade. Temas como a urgente “Dying On Stage”, a “Hit’n’Run” ou a frenética “Conquer” são amor à primeira audição.
Há uma certa linguagem que tem o seu efeito imediato no receptor. À partida não parece ser nada complicado, apenas uma questão de carregar naqueles botões correctos que geram respostas imediatas. No entanto, parece ser mais fácil do que realmente é porque o equilíbrio entre respeitar as regras de um estilo já tão explorado como o thrash e o fazer músicas de qualidade e refrescantes é muito delicado. Esse equilíbrio aqui é minimamente atingido. Minimamente porque tem que se dar o desconto para aqueles que não apreciam o género ou que sejam imunes ao encanto thrash, porque é o que se tem aqui basicamente. Thrash metal puro, com muitas poucas dinâmicas fora desse contexto.
Mesmo sendo uma proposta unidimensional, com malhas full throttle como “Stab You One By One”, “Wars” e “Minefield Game”, acaba por ser uma proposta que se consome de forma bastante rápida e ávida e à qual se volta sem qualquer tipo de problema. Se tem alguma música que fique imediatamente gravada, que seja memorável ou se é um álbum que seja visto como um clássico daqui uns anos, a resposta é não. Mas provocando bons momentos, é o esse o principal ponto que deve ser tomado em conta. Para os thrashers, escorrega muito bem, é garantido.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Há uma certa linguagem que tem o seu efeito imediato no receptor. À partida não parece ser nada complicado, apenas uma questão de carregar naqueles botões correctos que geram respostas imediatas. No entanto, parece ser mais fácil do que realmente é porque o equilíbrio entre respeitar as regras de um estilo já tão explorado como o thrash e o fazer músicas de qualidade e refrescantes é muito delicado. Esse equilíbrio aqui é minimamente atingido. Minimamente porque tem que se dar o desconto para aqueles que não apreciam o género ou que sejam imunes ao encanto thrash, porque é o que se tem aqui basicamente. Thrash metal puro, com muitas poucas dinâmicas fora desse contexto.
Mesmo sendo uma proposta unidimensional, com malhas full throttle como “Stab You One By One”, “Wars” e “Minefield Game”, acaba por ser uma proposta que se consome de forma bastante rápida e ávida e à qual se volta sem qualquer tipo de problema. Se tem alguma música que fique imediatamente gravada, que seja memorável ou se é um álbum que seja visto como um clássico daqui uns anos, a resposta é não. Mas provocando bons momentos, é o esse o principal ponto que deve ser tomado em conta. Para os thrashers, escorrega muito bem, é garantido.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira