Antes de tudo tem que se referir que um título como “Beth Out Of Hell” é brilhante e a piscadela ao título do álbum clássico de Meat Loaf, “Bat Out Of Hell” não é de todo deslocado. Tirando isto do caminho, este é um trabalho conceptual que conta a história de um amor impossível épico. Poderia ser um amor impossível entre famílias de posições sociais opostas ou rivais, mas não, esta é uma história de amor entre a filha de Lucifer, o senhor dos Infernos, e o Arcanjo Miguel. Promete não é? Se fosse um filme, já estaríamos todos (pelo menos todos nós que gostam destas histórias românticotrágicas) entusiasmados, mas sendo música, o melhor é mesmo ouvir a coisa primeiro.
Os The Murder Of My Sweet foram criados com o intuito de explorar os ambientes cinematográficos das bandas sonoras e juntar-lhe um feeling hard rock bem acentuado, isto tudo somado à voz de Angelica Rylin. Ou seja, hard rock/metal sinfónico, nos mesmos moldes de outros tantos que já vimos anteriormente. Sabendo isto, será que um novo trabalho da banda seria realmente antecipado ou necessário? A qualidade das músicas respondem a esta questão. Se pegarmos no primeiro single de avanço, “Always The Fugitive”, a forma como o refrão se torna contagiante e como somos transportados para os grandes musicais ou da Disney ou da Broadway mostra que realmente há aqui algo de especial que merece ser conferido.
Para os apreciadores de sonoridades mais fortes, “Beth Out Of Hell” não será propriamente o álbum indicado, já que a toada que percorre todo o álbum é toda dentro do rock/hard rock altamente melódico. No entanto, ouve-se muito bem, sem o mínimo sinal de marasmo a instalar-se. Isto num álbum de setenta e cinco minutos, composto por treze faixas, é obra. Claro que existiria margem para algum corte e costura, que tornaria o álbum mais ágil e atractivo ao ouvinte, mas como também essas duas características não são indicativos de música capaz de desafiar o tempo, não é algo muito importante.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Os The Murder Of My Sweet foram criados com o intuito de explorar os ambientes cinematográficos das bandas sonoras e juntar-lhe um feeling hard rock bem acentuado, isto tudo somado à voz de Angelica Rylin. Ou seja, hard rock/metal sinfónico, nos mesmos moldes de outros tantos que já vimos anteriormente. Sabendo isto, será que um novo trabalho da banda seria realmente antecipado ou necessário? A qualidade das músicas respondem a esta questão. Se pegarmos no primeiro single de avanço, “Always The Fugitive”, a forma como o refrão se torna contagiante e como somos transportados para os grandes musicais ou da Disney ou da Broadway mostra que realmente há aqui algo de especial que merece ser conferido.
Para os apreciadores de sonoridades mais fortes, “Beth Out Of Hell” não será propriamente o álbum indicado, já que a toada que percorre todo o álbum é toda dentro do rock/hard rock altamente melódico. No entanto, ouve-se muito bem, sem o mínimo sinal de marasmo a instalar-se. Isto num álbum de setenta e cinco minutos, composto por treze faixas, é obra. Claro que existiria margem para algum corte e costura, que tornaria o álbum mais ágil e atractivo ao ouvinte, mas como também essas duas características não são indicativos de música capaz de desafiar o tempo, não é algo muito importante.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
