Os Royal Hunt são uma das grandes bandas saídas da Dinamarca embora quando o assunto é power metal progressivo não seja um dos nomes de topo – o seu sucesso concentra-se sobretudo no Japão, onde a banda é reverenciada praticamente desde o primeiro álbum que já remonta aos primórdios da década de noventa. “XIII - Devils Dozen” é, como o próprio nome indica, o décimo terceiro álbum e vem na mesma linha da identidade mais que formada da banda dinamarquesa. Ou seja, para quem já os conhece e gosta, nem é preciso ler mais, basta ir correr para comprar o álbum.
Apesar da qualidade dos cantores John West e Mark Boals (e dos álbuns onde participaram), D.C. Cooper está associado aos melhores momentos dos Royal Hunt e este álbum cimenta o regresso do vocalista norte-americano, que inicialmente tinha regressado apenas para alguns concertos de reunião, tocando os primeiros quatro álbuns ao vivo. Sendo este o terceiro álbum com Cooper desde que o mesmo regressou em 2011, sente-se que a banda está na sua máxima força. O uso da melodia que já associamos à banda continua bem presente o que faz com que cada tema seja facilmente reconhecível. É entre essa identidade muito própria, reforçada pela voz de Cooper que faz com que temas como “So Right So Wrong” e “Heart On A Platter” sejam tão eficazes.
Não se pense, no entanto, que se trata de mais do menos. Apesar de quem não gostar da banda poder dizer isso, a realidade é que existe uma evolução nomeadamente na composição. Não será a banda mais imediata – contrariamente ao que se espera do power metal – embora tenham melodias marcantes (“Tear In The Rain”), o elemento teatral e sinfónico apurado (“Until The Day”) e os refrões orelhudos (“Richest To Rags), mas há uma certa complexidade nas suas músicas que impedem com que esta seja imediata. Esse sempre foi o motivo de gostarmos dela e aqui isso não muda. Pelo contrário, “XIII – Devil’s Dozen” reforça todas as qualidades da banda.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Apesar da qualidade dos cantores John West e Mark Boals (e dos álbuns onde participaram), D.C. Cooper está associado aos melhores momentos dos Royal Hunt e este álbum cimenta o regresso do vocalista norte-americano, que inicialmente tinha regressado apenas para alguns concertos de reunião, tocando os primeiros quatro álbuns ao vivo. Sendo este o terceiro álbum com Cooper desde que o mesmo regressou em 2011, sente-se que a banda está na sua máxima força. O uso da melodia que já associamos à banda continua bem presente o que faz com que cada tema seja facilmente reconhecível. É entre essa identidade muito própria, reforçada pela voz de Cooper que faz com que temas como “So Right So Wrong” e “Heart On A Platter” sejam tão eficazes.
Não se pense, no entanto, que se trata de mais do menos. Apesar de quem não gostar da banda poder dizer isso, a realidade é que existe uma evolução nomeadamente na composição. Não será a banda mais imediata – contrariamente ao que se espera do power metal – embora tenham melodias marcantes (“Tear In The Rain”), o elemento teatral e sinfónico apurado (“Until The Day”) e os refrões orelhudos (“Richest To Rags), mas há uma certa complexidade nas suas músicas que impedem com que esta seja imediata. Esse sempre foi o motivo de gostarmos dela e aqui isso não muda. Pelo contrário, “XIII – Devil’s Dozen” reforça todas as qualidades da banda.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
