Nada mais comum que hoje em dia termos uma banda sem editora que chega ao terceiro álbum. Pode ser indicador de várias coisas. Banda sem talento mas que é teimosa; banda com talento e com um azar descomunal e ainda assim teimosa; banda que se insere num estilo musical do qual o mercado já está absolutamente saturado e que como tal, passa um pouco ao lado das editoras. Na realidade, nenhuma destas opções encaixa totalmente naquilo que nos é perceptível ouvir neste “Momentum Of Tranquility” mas a escolher um, optaríamos por esta última opção.
Mesmo movendo-se nos terrenos algo pantanosos do death metal melódico arraçado de metalcore, não será justificação a qualidade daquilo que a banda faz para não ter editora já que o seu som é bem forte e potente, não esquecendo claro a componente da melodia que apela a todos aqueles que têm uma costela sueca no seu corpo sem, no entanto, perder-se por lugares comuns horripilantes que os fazem tornar iguais a tantos outros. “Four Eyes (Two Hearts)”, “Middle Of Nowhere” e “Hypnophobia” são bons exemplos de como a banda não anda a chafurdar no óbvio. Mesmos nos casos em que existe algo mais óbvio, como na “Shooting Gallery”, os resultados são bem satisfatórios.
Não é um álbum que vai redimir tudo o que foi feito (e ainda o é) no género mas que sem dúvida mostra uma banda com talento e com capacidade de compor músicas de qualidade. Um álbum com bons riffs, bons refrões e melodias vocais, solos e arranjos que vai agradar a todos os que gostam de death metal melódico, mesmo aqueles que já se cansaram deste tipo de coisas. O cansaço é compreensível mas a paciência que o álbum exige para passar por cima dos preconceitos também será obrigatória – isto para sermos justos.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Mesmo movendo-se nos terrenos algo pantanosos do death metal melódico arraçado de metalcore, não será justificação a qualidade daquilo que a banda faz para não ter editora já que o seu som é bem forte e potente, não esquecendo claro a componente da melodia que apela a todos aqueles que têm uma costela sueca no seu corpo sem, no entanto, perder-se por lugares comuns horripilantes que os fazem tornar iguais a tantos outros. “Four Eyes (Two Hearts)”, “Middle Of Nowhere” e “Hypnophobia” são bons exemplos de como a banda não anda a chafurdar no óbvio. Mesmos nos casos em que existe algo mais óbvio, como na “Shooting Gallery”, os resultados são bem satisfatórios.
Não é um álbum que vai redimir tudo o que foi feito (e ainda o é) no género mas que sem dúvida mostra uma banda com talento e com capacidade de compor músicas de qualidade. Um álbum com bons riffs, bons refrões e melodias vocais, solos e arranjos que vai agradar a todos os que gostam de death metal melódico, mesmo aqueles que já se cansaram deste tipo de coisas. O cansaço é compreensível mas a paciência que o álbum exige para passar por cima dos preconceitos também será obrigatória – isto para sermos justos.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira