Após tanto tempo de ausência dos Mercyful Fate, a notícia de que os seus dois guitarristas se viriam a juntar num projecto foi muito bem recebida por todos os seus fãs. Com as expectativas altas, aquilo que este curto (dolorosamente e demasiado curto) EP prova é que essas expectativas não foram frustradas. O tema título, o primeiro dos quatro que contém é uma lição de heavy metal à antiga mas que tem toda a força e genica que qualquer álbum moderno tem. Ou seja, é a prova cabal do que o som sagrado é realmente imortal e que é capaz tanto de evoluir como ainda se manter fiel às suas raízes. Secundados pela poderosa bateria de Snowy Shaw que relembra aqui para quem não se lembra que além de um excelente vocalista, é um excelente baterista e ex-membro de centenas de bandas, onde se incluem tanto Mercyful Fate como King Diamond. Na voz temos Sean Peck dos Cage que consegue aqui melhores resultados do que na sua banda de sempre e o baixo de Marc Grabowski que se mantém discreto mas omnipresente.
Temos quatro músicas com potencial infinito e com capacidade para serem ouvidas até à exaustão. Talvez o impacto seja demasiado grande para os velhos fãs dos Mercyful Fate e do heavy metal em geral mas a verdade é que após ouvir estes vinte e um minutos de música, dá vontade de dizer que "Satan's Tomb", "War Witch", "New Gods" e "Seven Skulls" são quatro novas adições aos clássicos de sempre do estilo. Mesmo admitindo que se trata de um possível exagero, fica aqui a aposta que estes temas ficarão imortais. Agora, o mais importante é que venha daí o álbum que apesar de isto não se esgotar por ouvir milhares de vezes, fica-se com fome por mais. Muito mais.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Temos quatro músicas com potencial infinito e com capacidade para serem ouvidas até à exaustão. Talvez o impacto seja demasiado grande para os velhos fãs dos Mercyful Fate e do heavy metal em geral mas a verdade é que após ouvir estes vinte e um minutos de música, dá vontade de dizer que "Satan's Tomb", "War Witch", "New Gods" e "Seven Skulls" são quatro novas adições aos clássicos de sempre do estilo. Mesmo admitindo que se trata de um possível exagero, fica aqui a aposta que estes temas ficarão imortais. Agora, o mais importante é que venha daí o álbum que apesar de isto não se esgotar por ouvir milhares de vezes, fica-se com fome por mais. Muito mais.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
