Seis anos já passaram desde “Congregation Of The Damned”, o último álbum dos Atreyu. Tanto tempo pode levar a que se seja facilmente esquecido, afinal este é um mundo que avança cada vez mais rápido, feito cada vez mais de coisas descartáveis. Para uma banda tão moderna e tão inserida no dia presente como eram os Atreyu, uma pausa tão grande poderia ser algo suficiente para condenar a sua carreira. Com imensos projectos a surgirem no lugar da ausência, o pessoal lá decidiu que seria altura de voltar e este “Long Live” mostra que quem sabe, sabe, e não importa quanto tempo passe.
Todas as características vencedoras da banda estão presentes e nem o facto de continuarem a apelar ao comercialismo é um impeditivo para que se consiga apreciar devidamente este “Long Live”. O tema-título é a melhor forma de se iniciar qualquer álbum. Musculado, poderoso e raivoso, sem dispensar aquela melodia viciante que os refrões do metalcore tanto insistem. A melodia é uma constante, mesmo que intercalada com momentos agressivos, como o que se pode apreciar em “Live To Labor”, “I Would Kill, Lie, Die (For You) e ”Cut Off The Head” – ou praticamente todos os outros temas do álbum já que é esta a fórmula da coisa. A diferença está mesmo nas melodias usadas e na forma como as mesmas chegam ao ouvinte.
O facto de todas usarem a mesma fórmula – e essa fórmula ser mais que batida – poderia ser mais que suficiente para se por de parte, mas a verdade é que cada uma das músicas, cada um dos refrões impedem-nos de o fazer, mesmo a fórmula em questão ser metalcore. A esse propósito… este género não é definitivamente dos mais apreciados por este humilde escriba, mas também é verdade que há um grande esforço para não ceder a preconceitos, e pondo-os de parte, é inegável que este trabalho, mesmo usando todos os lugares comuns que o metalcore têm, os resultados são sem dúvida excelentes. Com malhas como “Do You Know Who You Are” (um grande piscar de olho a “We Will Rock You” dos Queen), “Heartbeats And Flatlines” e “Start To Break” é impossível não gostar deste “Long Live”. E que vivam por muito mais tempo com música assim.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Todas as características vencedoras da banda estão presentes e nem o facto de continuarem a apelar ao comercialismo é um impeditivo para que se consiga apreciar devidamente este “Long Live”. O tema-título é a melhor forma de se iniciar qualquer álbum. Musculado, poderoso e raivoso, sem dispensar aquela melodia viciante que os refrões do metalcore tanto insistem. A melodia é uma constante, mesmo que intercalada com momentos agressivos, como o que se pode apreciar em “Live To Labor”, “I Would Kill, Lie, Die (For You) e ”Cut Off The Head” – ou praticamente todos os outros temas do álbum já que é esta a fórmula da coisa. A diferença está mesmo nas melodias usadas e na forma como as mesmas chegam ao ouvinte.
O facto de todas usarem a mesma fórmula – e essa fórmula ser mais que batida – poderia ser mais que suficiente para se por de parte, mas a verdade é que cada uma das músicas, cada um dos refrões impedem-nos de o fazer, mesmo a fórmula em questão ser metalcore. A esse propósito… este género não é definitivamente dos mais apreciados por este humilde escriba, mas também é verdade que há um grande esforço para não ceder a preconceitos, e pondo-os de parte, é inegável que este trabalho, mesmo usando todos os lugares comuns que o metalcore têm, os resultados são sem dúvida excelentes. Com malhas como “Do You Know Who You Are” (um grande piscar de olho a “We Will Rock You” dos Queen), “Heartbeats And Flatlines” e “Start To Break” é impossível não gostar deste “Long Live”. E que vivam por muito mais tempo com música assim.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira