Os mais novos poderão não saber mas os Praying Mantis são um dos bons nomes que surgiu da chamada New Wave Of British Heavy Metal e como tal muitos outros que foram/são apanhados (Def Leppard é um dos nomes que surge imediato na mente), não se encaixavam propriamente na categoria. Ainda assim, o seu som sempre teve uma boa qualidade no que ao hard rock melódico diz respeito. Após um silêncio de cinco anos, a banda regressa para o seu décimo álbum e com ela regressa aquele feeling clássico que apenas o rock da década de oitenta consegue transmitir. Basta ouvir "The One" para se perceber isso mesmo.
Claro que aqueles que são avessos à melodia no rock ou que sentem este estilo de som como algo mais datado que sei lá o quê, alegarão que é apenas mais um caso de uma banda que nos chega pelas mãos da Frontiers e que já devia estar morta e enterrada. Para combater este tipo de argumento basta apenas pensar que a música, a boa música, é imortal e que como tal, o bom rock melódico, que remeta à década de sessenta, setenta, oitenta ou noventa, vai soar mesmo bem. E não há defeito que possa cair em relação a este "Legacy" quando a música tem uma qualidade tão alta.
A nova formação (novo vocalista - Jaycee Cuijpers - e baterista - Hans In’t Zandt) trazem novo sangue que consegue fazer a diferença, principalmente o vocalista que tem um tom de voz quente, a lembrar o vozeirão do insubstituível. Melodias que colam aos ouvidos e ao cérebro, refrões que procedem da mesma forma, guitarras fortes e bons solos de guitarra por cima de uma boa secção rítmica, sem esquecer os bons arranjos de teclados, fazem de "Legacy" um álbum essencial para todos os que gostam de hard rock (ou apenas rock) melódico. A Frontiers continua com a pontaria apurada.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Claro que aqueles que são avessos à melodia no rock ou que sentem este estilo de som como algo mais datado que sei lá o quê, alegarão que é apenas mais um caso de uma banda que nos chega pelas mãos da Frontiers e que já devia estar morta e enterrada. Para combater este tipo de argumento basta apenas pensar que a música, a boa música, é imortal e que como tal, o bom rock melódico, que remeta à década de sessenta, setenta, oitenta ou noventa, vai soar mesmo bem. E não há defeito que possa cair em relação a este "Legacy" quando a música tem uma qualidade tão alta.
A nova formação (novo vocalista - Jaycee Cuijpers - e baterista - Hans In’t Zandt) trazem novo sangue que consegue fazer a diferença, principalmente o vocalista que tem um tom de voz quente, a lembrar o vozeirão do insubstituível. Melodias que colam aos ouvidos e ao cérebro, refrões que procedem da mesma forma, guitarras fortes e bons solos de guitarra por cima de uma boa secção rítmica, sem esquecer os bons arranjos de teclados, fazem de "Legacy" um álbum essencial para todos os que gostam de hard rock (ou apenas rock) melódico. A Frontiers continua com a pontaria apurada.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira