Os Man The Machetes são uma das novas faces do som pesado norueguês e mais uma prova (como se fosse necessárias mais) do talento que emana da Escandinávia. Ao segundo álbum, a banda norueguesa demonstra estar acima do hardcore e consegue juntar no mesmo tacho rock, metal, punk e hardcore sem que se consiga perceber onde começa um e acaba outro. "De Sier Nei!" surge de forma explosiva e garante logo que este será um trabalho para audições múltiplas. Com uma energia contagiante e aparentemente inesgotável, é impossível não se ficar contagiado com todo o movimento sonoro que sai das colunas.
A banda consegue estar bem inserida no movimento hardcore sem fazer propriamente um álbum hardcore. Consegue representar bem os tempos em que vivemos sem fazer propriamente música da moda. Tem tudo aquilo que soa a música intemporal pela sua energia. Poderá parecer que se está a bater sempre na mesma tecla mas a verdade é que este é um trabalho vive da entrega que é dada a cada uma das faixas e da forma como essa energia é devolvida de volta ao ouvinte. Em palco, tem tudo para soar um autêntico furacão. Não quer dizer que não existam aqui momentos mais acessíveis, ou que seja uma proposta unidimensional. É música verdadeiramente orgânica que nos surge de forma implacável e que se recusa a sair.
Nove músicas em menos de meia hora são o suficiente para que se fique fã da banda, mesmo quem não aprecie a mistura atrás mencionada de rock com punk e de metal com hardcore. Talvez seja curto para um álbum, talvez não seja o melhor investimento, mas por outro lado, de que adianta ter um duplo álbum de duas horas se não consegue ouvir nem metade? Este é um álbum que se ouve vezes sem conta, sem sequer se aperceber. Malhões como "Til Doden Samler Oss" e "Bak Det Perfekte" garantem isso mesmo, mas não é trabalho de uma faixa ou outra, é o conjunto que triunfa e é assim, desta forma, que os grandes álbuns são feitos.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
A banda consegue estar bem inserida no movimento hardcore sem fazer propriamente um álbum hardcore. Consegue representar bem os tempos em que vivemos sem fazer propriamente música da moda. Tem tudo aquilo que soa a música intemporal pela sua energia. Poderá parecer que se está a bater sempre na mesma tecla mas a verdade é que este é um trabalho vive da entrega que é dada a cada uma das faixas e da forma como essa energia é devolvida de volta ao ouvinte. Em palco, tem tudo para soar um autêntico furacão. Não quer dizer que não existam aqui momentos mais acessíveis, ou que seja uma proposta unidimensional. É música verdadeiramente orgânica que nos surge de forma implacável e que se recusa a sair.
Nove músicas em menos de meia hora são o suficiente para que se fique fã da banda, mesmo quem não aprecie a mistura atrás mencionada de rock com punk e de metal com hardcore. Talvez seja curto para um álbum, talvez não seja o melhor investimento, mas por outro lado, de que adianta ter um duplo álbum de duas horas se não consegue ouvir nem metade? Este é um álbum que se ouve vezes sem conta, sem sequer se aperceber. Malhões como "Til Doden Samler Oss" e "Bak Det Perfekte" garantem isso mesmo, mas não é trabalho de uma faixa ou outra, é o conjunto que triunfa e é assim, desta forma, que os grandes álbuns são feitos.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
