Os Loreley são uma banda de hard rock/AOR que tiveram origem em França em 1981 até se estabelecerem em Espanha em 1992. Estiveram inactivos durante bastantes anos até que resolveram voltar por alturas do seu trigésimo primeiro aniversário e o resultado dessa reunião é este "Here We Are Again. Citam como influências nomes como Mr. Big, Extreme, Bon Jovi, Whitesnake, Saga, Van Halen, Queen. Sinceramente não conseguimos detectar muitas destas influências por aqui por, mas não é esse facto que tira qualidade (ou dá valor) a este álbum.
O tema título inicia as hostilidades e captura a atenção, principalmente daqueles que forem fãs das sonoridades típicas da década de oitenta. A voz de Franck Ronin por outro lado lembrar mais os primeiros tempos dos Loudness. Com um trabalho de guitarra exemplar, é nas teclas que poderá residir o calcanhar de Aquiles dos Loreley, já que os arranjos de teclados soam por vezes demasiados pomposos e causam uma certa distracção. Em "Dirty Dream", por exemplo, parece passa ao lado da música. Será o caso típico em que mais é menos.
Apesar das limitações que possa ter, a qualidade das músicas em si não falha. Temos verdadeiros malhões rock como "Boogie Night", onde o tom rouco da voz de Ronin é uma caracteristica vencedora que faz com que exista um grande feeling rockeiro. Esse feeling percorre grande parte do álbum, principalmente em temas como "No Limits" (provavelmente a melhor faixa do álbum), "Let's Stop" e "Crazy". Em termos de produção, o som é forte e a mistura equilibrado, falhando apenas talvez na voz, algo elevada, mas de resto, há aqui qualidade suficiente que justifique o regresso da banda. Com este som de certeza que conseguirão atingir o sucesso que na sua primeira encarnação lhes passou ao lado.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
O tema título inicia as hostilidades e captura a atenção, principalmente daqueles que forem fãs das sonoridades típicas da década de oitenta. A voz de Franck Ronin por outro lado lembrar mais os primeiros tempos dos Loudness. Com um trabalho de guitarra exemplar, é nas teclas que poderá residir o calcanhar de Aquiles dos Loreley, já que os arranjos de teclados soam por vezes demasiados pomposos e causam uma certa distracção. Em "Dirty Dream", por exemplo, parece passa ao lado da música. Será o caso típico em que mais é menos.
Apesar das limitações que possa ter, a qualidade das músicas em si não falha. Temos verdadeiros malhões rock como "Boogie Night", onde o tom rouco da voz de Ronin é uma caracteristica vencedora que faz com que exista um grande feeling rockeiro. Esse feeling percorre grande parte do álbum, principalmente em temas como "No Limits" (provavelmente a melhor faixa do álbum), "Let's Stop" e "Crazy". Em termos de produção, o som é forte e a mistura equilibrado, falhando apenas talvez na voz, algo elevada, mas de resto, há aqui qualidade suficiente que justifique o regresso da banda. Com este som de certeza que conseguirão atingir o sucesso que na sua primeira encarnação lhes passou ao lado.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira