Assim que "Warlord" se faz ouvir, não há como enganar: trata-se nitidamente de heavy metal tradicional feito nos E.U.A.."When Karma Comes Calling" é o segundo álbum da banda e vem exactamente na linha daquilo que se espera deles: heavy metal com fortes bases tanto na tradição norte-americana da coisa como da herança da NWOBHM e ainda, uns toques de doom metal tradicional aqui e ali. Ou seja, tudo coisas que tem tudo para agradar aqueles que gostam do som da velha guarda, principalmente porquea música aqui é assumidamente retro. E é aqui que as águas se separam. Se por um lado, não se trata da trata da típica proposta retro que anda tão aí na voga, por outro, o que os Dogbane nos mostra não é particularmente interessante ou relevante.
Se pegarmos em temas como "Dogbane" e "Karma", é possível apreciar o trabalho de guitarra mas pouco mais que isso nos é oferecido que nos impressione. Outra coisa que não correu particularmente bem é a forma como a produção nos soa um pouco datada, como se tivesse vindo exactamente do período aúreo para onde nos remete, inícios da década de oitenta. Não é no entanto na produção ou no facto de ser uma proposta datada que constitui o maior problema de "When Karma Comes Calling". O maior problema deste segundo álbum é bem menos complexo que isso. Simplesmente não tem músicas que cativem e que exijam espaço e atenção na nossa memória.
Se constitui um agradável exercício de memória e nostalgia para todos aqueles que desejam por tempos que não voltam mais, por outro também não consegue passar do simples entretenimento momentâneo, não conseguindo agarrar a atenção por parte do ouvinte para além dos quase quarenta minutos que dura este trabalho. Prender a atenção durante, mesmo que minimamente, já não é mau, mas para a música deseja-se algo mais. De outra forma, bastava ouvir rádio e desligar o cérebro. De qualquer forma, antes isto do que aquilo que se ouve na rádio.
Se pegarmos em temas como "Dogbane" e "Karma", é possível apreciar o trabalho de guitarra mas pouco mais que isso nos é oferecido que nos impressione. Outra coisa que não correu particularmente bem é a forma como a produção nos soa um pouco datada, como se tivesse vindo exactamente do período aúreo para onde nos remete, inícios da década de oitenta. Não é no entanto na produção ou no facto de ser uma proposta datada que constitui o maior problema de "When Karma Comes Calling". O maior problema deste segundo álbum é bem menos complexo que isso. Simplesmente não tem músicas que cativem e que exijam espaço e atenção na nossa memória.
Se constitui um agradável exercício de memória e nostalgia para todos aqueles que desejam por tempos que não voltam mais, por outro também não consegue passar do simples entretenimento momentâneo, não conseguindo agarrar a atenção por parte do ouvinte para além dos quase quarenta minutos que dura este trabalho. Prender a atenção durante, mesmo que minimamente, já não é mau, mas para a música deseja-se algo mais. De outra forma, bastava ouvir rádio e desligar o cérebro. De qualquer forma, antes isto do que aquilo que se ouve na rádio.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira