Os Battlecross têm sido uma espécie de revelação que aos poucos têm vindo a dar nas vistas. O anterior “War Of Will” foi um álbum de uma qualidade bem acima da média e as expectativas para este seguimento eram altas. Com o início festivo de “Scars”, alguns podem sentir que essas expectativas começam a sair goradas, no entanto, esse mesmo riff é um cavalo de Tróia que faz com que a música fique instalada ainda não chegou ela a meio. A sua música continua urgente e sempre “to the point”, o que faz com que o álbum flua de forma impressionante.
A voz continua a transitar entre o rasgada/gritada e o gutural, mas desta vez fica a sensação de que outra abordagem à mesma traria mais vantagens às músicas aqui contidas. Ainda assim, é impossível não apreciar a mistura muito própria entre heavy e thrash metal tradicional. Certas músicas, quando ouvidas pelas primeira vez, soam como se já fizessem parte do ouvinte , tais como as “Absence” e “Spoiled”. A explicação para isto talvez seja o facto de haver uma certa proximidade com as soluções que são apresentadas normalmente pelos Children Of Bodom.
Estas questões são as únicas que vão surgindo ao longo da audição deste “Rise To Power” e que poderão causar alguma distracção enquanto se ouve o álbum, porque de resto temos quase quarenta minutos de porrada thrash metal, sempre com um certo feeling melódico aqui (como na “Despised”ou na “The Path”) ou um cheirinho extremo ali (como na “Bound By Fear”). É digno sucessor de “War OF Will” embora não atinja os seus níveis de intensidades ou sequer eficácia. Esperemos que não seja um prenúncio de uma fase descendente, porque se for, ainda é muito subtil.
Nota: 8.2/10
Review por Fernando Ferreira
A voz continua a transitar entre o rasgada/gritada e o gutural, mas desta vez fica a sensação de que outra abordagem à mesma traria mais vantagens às músicas aqui contidas. Ainda assim, é impossível não apreciar a mistura muito própria entre heavy e thrash metal tradicional. Certas músicas, quando ouvidas pelas primeira vez, soam como se já fizessem parte do ouvinte , tais como as “Absence” e “Spoiled”. A explicação para isto talvez seja o facto de haver uma certa proximidade com as soluções que são apresentadas normalmente pelos Children Of Bodom.
Estas questões são as únicas que vão surgindo ao longo da audição deste “Rise To Power” e que poderão causar alguma distracção enquanto se ouve o álbum, porque de resto temos quase quarenta minutos de porrada thrash metal, sempre com um certo feeling melódico aqui (como na “Despised”ou na “The Path”) ou um cheirinho extremo ali (como na “Bound By Fear”). É digno sucessor de “War OF Will” embora não atinja os seus níveis de intensidades ou sequer eficácia. Esperemos que não seja um prenúncio de uma fase descendente, porque se for, ainda é muito subtil.
Nota: 8.2/10
Review por Fernando Ferreira