Mais metal vindo de Itália, desta vez com uma banda que tem nome de álbum – algo até incomum no estilo em que se movem, thrash metal. As razões que estão por trás de nome é que chegam a ser cómicas. Basicamente, e tal como o próprio álbum, gira à volta do conceito onde um agente especial, um espião, é chamado de U.L.T.I.M.A.T.E. e tem como seu principal inimigo o terrorista H.O.L.O.C.A.U.S.T.. Ter um álbum à volta deste conceito já é engraçado, ter o nome da banda apoiado nisto, quase que é hilariante, se não fosse tão estranho. Adiante.
Musicalmente esta banda é thrash metal tipicamente alemão, a fazer lembrar os tempos mais simples dos Sodom, assim como os dos Kreator, juntando-lhe um sentido de melodia que ambas as bandas não tinham, mas sem o brilhantismo que as caracteriza. Ou seja, apesar de termos aqui alguns momentos interessantes – como a bruta “Out Of Frequencies”, uma das melhores do álbum, onde a rispidez da voz casa bem com os riffs cortantes e as melodias dos leads de guitarra. No entanto, nem só de um bom momento pode viver um álbum e tendo em conta de que se trata da segunda música, o caminho até ao final ainda é longo.
Chegando à segunda metade do álbum, torna-se cada vez mais difícil agarrar os ganchos que a música nos deita, seja através os riffs como dos solos. Além de haver déjà vú em relação a outras coisas que já ouvimos antes (há mais tempo) soa-nos a déjà vú em relação àquilo que ouvimos no próprio álbum. Este é um trabalho que poderá cativar inicialmente qualquer fã de thrash metal, mas que dificilmente o agarrará a longo prazo, havendo para isso alternativas bem mais poderosas. De qualquer forma, é mais um exemplo do talento que continua a brotar da Itália. Esperemos que se materialize em algo mais consequente no futuro.
Nota: 6.3/10
Review por Fernando Ferreira
Musicalmente esta banda é thrash metal tipicamente alemão, a fazer lembrar os tempos mais simples dos Sodom, assim como os dos Kreator, juntando-lhe um sentido de melodia que ambas as bandas não tinham, mas sem o brilhantismo que as caracteriza. Ou seja, apesar de termos aqui alguns momentos interessantes – como a bruta “Out Of Frequencies”, uma das melhores do álbum, onde a rispidez da voz casa bem com os riffs cortantes e as melodias dos leads de guitarra. No entanto, nem só de um bom momento pode viver um álbum e tendo em conta de que se trata da segunda música, o caminho até ao final ainda é longo.
Chegando à segunda metade do álbum, torna-se cada vez mais difícil agarrar os ganchos que a música nos deita, seja através os riffs como dos solos. Além de haver déjà vú em relação a outras coisas que já ouvimos antes (há mais tempo) soa-nos a déjà vú em relação àquilo que ouvimos no próprio álbum. Este é um trabalho que poderá cativar inicialmente qualquer fã de thrash metal, mas que dificilmente o agarrará a longo prazo, havendo para isso alternativas bem mais poderosas. De qualquer forma, é mais um exemplo do talento que continua a brotar da Itália. Esperemos que se materialize em algo mais consequente no futuro.
Nota: 6.3/10
Review por Fernando Ferreira