Trabalho lançado em edição de autor pela entidade conhecida como Timecop 1983. Não fosse este (quase) o título de um filme da década de noventa de Jean Claude Van Damme e o impacto poderia ser totalmente diferente. E embora não esteja em nada relacionado com o dito filme, até que se adequa a imagem cinematográfica, já que a sensação com a audição mais ou menos atenta dos primeiros temas, é que se trata de uma banda sonora de um filme qualquer de ficção cientifica/acção (ou qualquer coisa feita pelo John Carpenter da década de oitenta.
A voz de Dana Jean Phoenix em “Don’t Let Go” remete-nos mais para os momentos românticos dos filmes de acção ou até mesmo comédias românticas. Não deixa de ser curioso (ou até mesmo espantoso) como é que música feita agora nos remete para imagens vistas/vividas décadas atrás? Só por este “pequeno” passe de magia, “Reflections” merece louvores. Tanto nas faixas instrumentais que nos pode surgir tanto o já mencionado feeling John Carpenter como o de Vangelis, como naquelas que levam voz, a nostalgia evocada é muita. Mais do que uma paródia, o que temos aqui é mesmo uma viagem no tempo.
Para os que chegaram apenas e são apreciadores de metal, não, não há aqui nada para vós. “Reflections” é composto por melodias de sintetizadores que já estão obsoletos há muito tempo e que têm o seu encanto quando surgem em enquadramentos como este em que tudo resulta. Depeche Mode, Pet Shop Boys, Frankie Goes To Hollywood, Berlin e poderíamos ficar aqui até o dia acabar. Surpreendente, que se estranha um pouco mas entranha-se muito rapidamente. Aconselhado a todos aqueles que têm a década de oitenta (com tudo o de bom, mau e azeiteiro que isso representa) a pulsar forte nas veias.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
A voz de Dana Jean Phoenix em “Don’t Let Go” remete-nos mais para os momentos românticos dos filmes de acção ou até mesmo comédias românticas. Não deixa de ser curioso (ou até mesmo espantoso) como é que música feita agora nos remete para imagens vistas/vividas décadas atrás? Só por este “pequeno” passe de magia, “Reflections” merece louvores. Tanto nas faixas instrumentais que nos pode surgir tanto o já mencionado feeling John Carpenter como o de Vangelis, como naquelas que levam voz, a nostalgia evocada é muita. Mais do que uma paródia, o que temos aqui é mesmo uma viagem no tempo.
Para os que chegaram apenas e são apreciadores de metal, não, não há aqui nada para vós. “Reflections” é composto por melodias de sintetizadores que já estão obsoletos há muito tempo e que têm o seu encanto quando surgem em enquadramentos como este em que tudo resulta. Depeche Mode, Pet Shop Boys, Frankie Goes To Hollywood, Berlin e poderíamos ficar aqui até o dia acabar. Surpreendente, que se estranha um pouco mas entranha-se muito rapidamente. Aconselhado a todos aqueles que têm a década de oitenta (com tudo o de bom, mau e azeiteiro que isso representa) a pulsar forte nas veias.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira