Os Stormhammer são daqueles nomes que apesar de não serem dos mais imediatos quando se fala em power metal, algures, alguém já ouviu falar deles. Repescados pela Massacre Records após um silêncio de seis anos, ei-los aqui com o seu quinto álbum. A ausência fez com que apresentassem algumas novidades, nomeadamente no alinhamento da banda, onde temos o regresso do baterista Chris Widmann, um novo guitarrista solo na figura de Bernd Intveen e um novo vocalista na figura de Jürgen Dachl, que até ver, não impressiona muito com o seu timbre, mostrando uma tendência para outros aspectos do álbum, infelizmente.
Se os anteriores álbuns dos Stormhammer tinham algum problema, esse problema é soarem demasiado genéricos. Esse é um mal do qual não se conseguem escapar neste “Echoes Of A Lost Paradise”. Desde a temática típica power metal (mitologia nórdica, guerra, fantasia e misticismo) até aos clichés que vêm em qualquer manual “Como fazer um álbum de power metal sem grande esforço”, não existem aqui muitos momentos de brilho. O problema não é fazer uso dos clichés, até porque existe razão dos clichés existirem. O problema é mesmo fazerem SÓ uso dos clichés.
Se um fã de heavy metal tradicional ou power metal não tem dificuldades em apreciar esses referidos lugares comuns, já para se manter interessado ao longo desta hora de música será outra história. A diferença do quão nocivo se pode tornar um lugar comum está na qualidade das músicas que os sustentam e neste caso será mais os clichés a sustentar a música do que propriamente o contrário. Algumas boas ideias, e até algumas boas músicas (sendo uma delas a “Holy War”, uma das mais empolgantes, mas “Black Clouds” e “Promises” não lhe ficam muito atrás) mas nada que sustente o álbum ao longo de uma hora. É necessário algo mais.
Se os anteriores álbuns dos Stormhammer tinham algum problema, esse problema é soarem demasiado genéricos. Esse é um mal do qual não se conseguem escapar neste “Echoes Of A Lost Paradise”. Desde a temática típica power metal (mitologia nórdica, guerra, fantasia e misticismo) até aos clichés que vêm em qualquer manual “Como fazer um álbum de power metal sem grande esforço”, não existem aqui muitos momentos de brilho. O problema não é fazer uso dos clichés, até porque existe razão dos clichés existirem. O problema é mesmo fazerem SÓ uso dos clichés.
Se um fã de heavy metal tradicional ou power metal não tem dificuldades em apreciar esses referidos lugares comuns, já para se manter interessado ao longo desta hora de música será outra história. A diferença do quão nocivo se pode tornar um lugar comum está na qualidade das músicas que os sustentam e neste caso será mais os clichés a sustentar a música do que propriamente o contrário. Algumas boas ideias, e até algumas boas músicas (sendo uma delas a “Holy War”, uma das mais empolgantes, mas “Black Clouds” e “Promises” não lhe ficam muito atrás) mas nada que sustente o álbum ao longo de uma hora. É necessário algo mais.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
