Heavy metal de qualidade que nos chega da Itália, na forma do terceiro álbum dos Steel Raiser. E o que é que é necessário para se ter heavy metal de qualidade? Bons riffs, refrões, solos e algo extra que una todas estas características em forma de uma música. Que é precisamente o que temos aqui. Não passa por nada revolucionário e até será algo que potencialmente aborrecerá todos aqueles que esperam algo mais pesado, algo mais estranho, algo mais extremo. Para se ter bom heavy metal basta ter heavy metal a correr nas veias, algo que temas como “Decapitator”, “Fast As The Light” e “Dreaming Of You” têm com fartura.
A banda não tem dez anos, mas já demonstra ter uma regularidade na qualidade acima da média, aproximando-se mais da matriz alemã de fazer heavy metal (aquela mistura entre heavy, power e thrash, onde tem elementos de todos, mas acaba por não ser propriamente nenhum), do que propriamente da escola italiana, mais melódica e pomposa. Um tema como “Mole Breaker” resume na perfeição o que podemos encontrar neste “Unstoppable”, heavy metal raçudo, simples mas não simplório, com bastantes dinâmicas e que de certeza que agradará a todos aqueles que fazem parte da velha guarda.
Numa altura em que a banda está prestes a atingir a primeira década, “Unstoppable” não fará com que se destaquem num mundo dominado por modas - mesmo no nosso cantinho extremo, é inevitável ficar-se preso a tendências que vão e vêm – mas de certeza que vai ao encontro de todos os que não procuram nada mais nada menos que bom heavy metal para ouvir, sem muitas mais expectativas. Talvez mais uns ganchos melódicos fizessem falta (como aqueles que encontramos na espécie de power ballad “The Last Tears”), mas aquilo que a música já nos ensinou é que quantos mais ganchos e refrões orelhudos temos, mais cedo nos fartamos deles. E do heavy metal clássico bem feito, dificilmente nos fartamos.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
A banda não tem dez anos, mas já demonstra ter uma regularidade na qualidade acima da média, aproximando-se mais da matriz alemã de fazer heavy metal (aquela mistura entre heavy, power e thrash, onde tem elementos de todos, mas acaba por não ser propriamente nenhum), do que propriamente da escola italiana, mais melódica e pomposa. Um tema como “Mole Breaker” resume na perfeição o que podemos encontrar neste “Unstoppable”, heavy metal raçudo, simples mas não simplório, com bastantes dinâmicas e que de certeza que agradará a todos aqueles que fazem parte da velha guarda.
Numa altura em que a banda está prestes a atingir a primeira década, “Unstoppable” não fará com que se destaquem num mundo dominado por modas - mesmo no nosso cantinho extremo, é inevitável ficar-se preso a tendências que vão e vêm – mas de certeza que vai ao encontro de todos os que não procuram nada mais nada menos que bom heavy metal para ouvir, sem muitas mais expectativas. Talvez mais uns ganchos melódicos fizessem falta (como aqueles que encontramos na espécie de power ballad “The Last Tears”), mas aquilo que a música já nos ensinou é que quantos mais ganchos e refrões orelhudos temos, mais cedo nos fartamos deles. E do heavy metal clássico bem feito, dificilmente nos fartamos.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira