Os Sonick Plague são uma banda clássica que não foi além do álbum originalmente editado em 1988: “What’s The Purpose”. Não se sabendo bem porquê, a banda decide não só regravar o álbum como também dar-lhe um novo título (ou melhor, tirar-lhe o título, ficando auto-intitulado) e trocar o alinhamento das canções. Reza a lenda que a banda acabou por desistir quando a instabilidade das formações começou a falar mais alto que o sucesso que estavam a ter na altura. Muitos mais anos mais tarde e após o falecimento do ex-guitarrista Tony Teodoro, os restantes membros sobreviventes voltaram a entrar em contacto uns com os outros e até que decidiram reactivar a banda.
Não conhecendo o álbum original, a avaliar por esta regravação, e mesmo com o alinhamento alterado, facilmente se chega à conclusão de que se trata de um álbum clássico de thrash metal. Não sabemos se o facto de soar tão urgente e actual é pelas alterações na produção e no alinhamento, mas a verdade é que tal como se ouve aqui e agora, em 2015, este é um grande disco, com tudo para vencer com sucesso o teste do tempo. Se pelos riffs e pela voz é-nos passada a sensação de que se trata de thrash metal clássico, por outro lado, as estruturas das músicas remetem-nos para universos mais progressivos ou pelo menos mais complexos.
Com a esperança que surjam para mais originais e não apenas para reciclagem (que depois disto, ficam sem muito mais para reciclar) tem que se dizer que este é um grande álbum e que merece com que se olhe com um pouco de mais atenção para os Sonick Plague. Podem já ter passado quase trinta anos desde que foi lançado originalmente, mas estas oito músicas enquadram-se perfeitamente com aquilo que é feito hoje em dia, mesmo tendo percepção de que se tivesse sido lançado uns dez anos atrás, a história já seria muito diferente.
Há muitos momentos de destaque aqui, mas sem dúvida que um deles será a melodia retirada de uma das músicas do filme “Willy Wonka e a Fábrica de Chocolate” na “AA”. Resumindo é thrash metal de pura diversão, clássico como se quer e extremamente viciante. Talvez não tenha o mesmo impacto hoje do que aquele que teve quando foi lançado em 1988, até porque hoje em dia a concorrência é bem mais feroz, mas isso não altera o facto da qualidade que deambula por aqui. Para quem gosta de thrash metal, Sonick Plague é um nome a reter.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Não conhecendo o álbum original, a avaliar por esta regravação, e mesmo com o alinhamento alterado, facilmente se chega à conclusão de que se trata de um álbum clássico de thrash metal. Não sabemos se o facto de soar tão urgente e actual é pelas alterações na produção e no alinhamento, mas a verdade é que tal como se ouve aqui e agora, em 2015, este é um grande disco, com tudo para vencer com sucesso o teste do tempo. Se pelos riffs e pela voz é-nos passada a sensação de que se trata de thrash metal clássico, por outro lado, as estruturas das músicas remetem-nos para universos mais progressivos ou pelo menos mais complexos.
Com a esperança que surjam para mais originais e não apenas para reciclagem (que depois disto, ficam sem muito mais para reciclar) tem que se dizer que este é um grande álbum e que merece com que se olhe com um pouco de mais atenção para os Sonick Plague. Podem já ter passado quase trinta anos desde que foi lançado originalmente, mas estas oito músicas enquadram-se perfeitamente com aquilo que é feito hoje em dia, mesmo tendo percepção de que se tivesse sido lançado uns dez anos atrás, a história já seria muito diferente.
Há muitos momentos de destaque aqui, mas sem dúvida que um deles será a melodia retirada de uma das músicas do filme “Willy Wonka e a Fábrica de Chocolate” na “AA”. Resumindo é thrash metal de pura diversão, clássico como se quer e extremamente viciante. Talvez não tenha o mesmo impacto hoje do que aquele que teve quando foi lançado em 1988, até porque hoje em dia a concorrência é bem mais feroz, mas isso não altera o facto da qualidade que deambula por aqui. Para quem gosta de thrash metal, Sonick Plague é um nome a reter.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira