Os Powerwolf foram-se estabelecendo com uma das mais peculiares propostas de power metal. Com uma imagem muito própria e uma sonoridade forte, a banda alemã tem vindo a ganhar um consenso quanto à sua música, álbum após álbum e este “Blessed & Possessed” é apenas mais um forte e seguro passo nesse sentido. “Apenas”. Sinceramente, “Blessed & Possessed” é um grande álbum de metal. Até custa a dizer que é um álbum de power metal – não porque não se encaixe, ou que exista algo de errado com o estilo – porque tem preconceitos contra o estilo, vai formar logo uma imagem mental que será injusta. A melhor forma de definção será mesmo metal. É o que é, um álbum de verdadeiro heavy metal.
A voz de Attila Dorn é um dos grandes destaques, que continua a soar verdadeiramente fantástica, bem melódica e ao mesmo tempo agressiva, mas não há voz que aguente se não existirem músicas que façam bom uso delas. Para sorte do amigo Attila, temos aqui onze músicas perfeitas para a sua voz. E não falta nada. Riffs certeiros, excelentes melodias – aquela “Armata Strigoi” é uma coisa do outro mundo – basicamente todos os elementos a conjugarem-se num álbum memorável e que se torna viciante logo à primeira audição. No entanto e podendo correr esse risco, não se enjoa depois de múltiplas (e carrega múltiplas nisso) audições.
Quando um álbum de heavy metal antes do lançamento já tem dois singles é porque existe uma percepção clara do seu potencial comercial e por potencial comercial não falamos daquelas coisas tóxicas que passam na rádio. A Napalm Records teve a clarividência de se aperceber da bomba que tinham entre mãos e é isso mesmo que temos aqui, um álbum bomba, onde não existe nenhum filler. Do início ao fim – e que fim, a “Let There Be Night” é um dos muitos grandes momentos do álbum – este é sem dúvida um álbum memorável e um dos fortes candidatos de álbum heavy metal do ano.
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
A voz de Attila Dorn é um dos grandes destaques, que continua a soar verdadeiramente fantástica, bem melódica e ao mesmo tempo agressiva, mas não há voz que aguente se não existirem músicas que façam bom uso delas. Para sorte do amigo Attila, temos aqui onze músicas perfeitas para a sua voz. E não falta nada. Riffs certeiros, excelentes melodias – aquela “Armata Strigoi” é uma coisa do outro mundo – basicamente todos os elementos a conjugarem-se num álbum memorável e que se torna viciante logo à primeira audição. No entanto e podendo correr esse risco, não se enjoa depois de múltiplas (e carrega múltiplas nisso) audições.
Quando um álbum de heavy metal antes do lançamento já tem dois singles é porque existe uma percepção clara do seu potencial comercial e por potencial comercial não falamos daquelas coisas tóxicas que passam na rádio. A Napalm Records teve a clarividência de se aperceber da bomba que tinham entre mãos e é isso mesmo que temos aqui, um álbum bomba, onde não existe nenhum filler. Do início ao fim – e que fim, a “Let There Be Night” é um dos muitos grandes momentos do álbum – este é sem dúvida um álbum memorável e um dos fortes candidatos de álbum heavy metal do ano.
Nota: 9.5/10
Review por Fernando Ferreira
