Álbum de estreia dos nossos irmãos brasileiros Hevilan. Originalmente editado em 2013, “The End Of Time” é agora repescado pela independente alemã Massacre Records e distribuído a nível mundial. É uma das consequências dos tempos modernos. Bandas novas (e hoje em dia, velhas também) lançam álbuns em edição de autor que depois acabam por ser reeditados por editoras que os levam ainda mais longe. É o que poderá acontecer com este álbum se houver justiça neste mundo, já que tem muitos argumentos de peso para garantir que isso aconteça.
Não é das típicas bandas que tocam um power metal insonso e com pouco apelo para quem gosta de emoções mais fortes. Aqui temos riffs raçudos e potência a rodos. Basta ouvir o tema título ou a “Desire Of Destruction” para se ser contagiado pelo poder desta mistura entre power metal demolidor e um certo sabor progressivo, principalmente no que diz respeito às estruturas das músicas. Depois a acrescentar, como se não bastasse temos prestações individuais de topo, a começar nos solos de guitarra de Johny Moraes e a acabar na voz poderosa de Alex Pasqualle, sem esquecer a prestação da parte rítimica onde o baixo é sólido e a bateria a cargo do convidado Aquiles Priester. Também temos com convidados Warrel Dane, que dá uma perninha (ou a garganta) na “Shades Of War”, onde também participa Eduardo Ardanuy dos Dr.Sin, Vítor Rodrigues dos Torture Squad e Vood Priest que canta nas já mencionadas “Shades Of War”, “Desire of Destruction e na “Sanctum Imperium.
É um álbum que sem dúvida é um grande início de carreira dos brasileiros e que eleva a fasquia para um eventual segundo trabalho. A banda hoje em dia já tem uma formação estabilizada com a entrada do Rafael Dysys para o lugar da bateria, resta saber se isso os fará levantar voo ainda mais alto. Para já fica um trabalho bem adulto para uma banda que está a iniciar a sua carreira. Mesmo com já dois anos, este trabalho revela-se capaz de superar com sucesso o teste do tempo. Sem grandes fillers, interessante do início ao fim, “The End Of Time” apresentam os Hevilan como a nova força a ter em conta do power metal vindo do Brasil.
Nota: 8.7/10
Review por Fernando Ferreira
Não é das típicas bandas que tocam um power metal insonso e com pouco apelo para quem gosta de emoções mais fortes. Aqui temos riffs raçudos e potência a rodos. Basta ouvir o tema título ou a “Desire Of Destruction” para se ser contagiado pelo poder desta mistura entre power metal demolidor e um certo sabor progressivo, principalmente no que diz respeito às estruturas das músicas. Depois a acrescentar, como se não bastasse temos prestações individuais de topo, a começar nos solos de guitarra de Johny Moraes e a acabar na voz poderosa de Alex Pasqualle, sem esquecer a prestação da parte rítimica onde o baixo é sólido e a bateria a cargo do convidado Aquiles Priester. Também temos com convidados Warrel Dane, que dá uma perninha (ou a garganta) na “Shades Of War”, onde também participa Eduardo Ardanuy dos Dr.Sin, Vítor Rodrigues dos Torture Squad e Vood Priest que canta nas já mencionadas “Shades Of War”, “Desire of Destruction e na “Sanctum Imperium.
É um álbum que sem dúvida é um grande início de carreira dos brasileiros e que eleva a fasquia para um eventual segundo trabalho. A banda hoje em dia já tem uma formação estabilizada com a entrada do Rafael Dysys para o lugar da bateria, resta saber se isso os fará levantar voo ainda mais alto. Para já fica um trabalho bem adulto para uma banda que está a iniciar a sua carreira. Mesmo com já dois anos, este trabalho revela-se capaz de superar com sucesso o teste do tempo. Sem grandes fillers, interessante do início ao fim, “The End Of Time” apresentam os Hevilan como a nova força a ter em conta do power metal vindo do Brasil.
Nota: 8.7/10
Review por Fernando Ferreira