Para todos aqueles que já deram Timo Tolkki como morto e enterrado há já muito tempo, a sua recente actividade deve-lhes fazer alguma confusão mesmo que esta não se compare em termos de alcance e notoriedade com os seus tempos nos Stratovarius. Dito isto, este Chaos Magic é mais um projecto do guitarrista onde agora se junta a Caterina Nix, que seria apenas uma ilustre desconhecida que também faz parte dos chilenos Aghonya, banda que se movimenta mais pelos campos do metal gótico, caso não tivesse participado ao lado de nomes como Floor Jansen e Simone Simons no projecto Tolkki’s Avalon.
Neste projecto, também é um pouco essa a paisagem de metal gótico e sinfónico que temos, metal acessível, bonitinho, com uns toques de gótico aqui e ali, tal como a música que os Within Temptation por alturas do Silent Force” nos trouxeram (menos bombástica e infecciosa) assim como os Evanescence (menos modernaça e bem mais tradicional). Ou seja, temos aqui uma espécie de colecção de músicas acessíveis e baladescas, perfeitinhas para evidenciar o talento de Caterina – segundo o press-release, um dos objectivos de Tolkki era desenvolver o talento da vocalista e mostrar um lado mais diversificado do talento do guitarrista. Tal é discutível. Embora o talento de Caterina seja evidente, ele também o seria se a metessem a cantar José Malhoa e onze músicas praticamente com a mesma fórmula, não mostra variedade nenhuma.
Não é questão de “Chaos Magic” ser um mau álbum ou que tenha más músicas. Simplesmente irrita pela sua banalidade e com o seu intuito claramente comercial. Falta-lhe garra, falta-lhe vontade de querer agarrar o ouvinte pelos ouvidos e não o deixar ir mais. “A Little Too Late” quase que faz isso, mas soa tanto a rip off de Within Temptation que perde qualquer valor que tenha. Tolkki trata da guitarra, baixo e teclados e provavelmente de toda a composição, mas não consegui atingir com este trabalho qualquer tipo de coisa memorável. É um álbum seguro, quase cinzento e que passará despercebido diante de tudo o resto que anda por aí. Sad but true. A nota só não é baixa porque não há efectivamente más músicas. Apenas não há vida.
Neste projecto, também é um pouco essa a paisagem de metal gótico e sinfónico que temos, metal acessível, bonitinho, com uns toques de gótico aqui e ali, tal como a música que os Within Temptation por alturas do Silent Force” nos trouxeram (menos bombástica e infecciosa) assim como os Evanescence (menos modernaça e bem mais tradicional). Ou seja, temos aqui uma espécie de colecção de músicas acessíveis e baladescas, perfeitinhas para evidenciar o talento de Caterina – segundo o press-release, um dos objectivos de Tolkki era desenvolver o talento da vocalista e mostrar um lado mais diversificado do talento do guitarrista. Tal é discutível. Embora o talento de Caterina seja evidente, ele também o seria se a metessem a cantar José Malhoa e onze músicas praticamente com a mesma fórmula, não mostra variedade nenhuma.
Não é questão de “Chaos Magic” ser um mau álbum ou que tenha más músicas. Simplesmente irrita pela sua banalidade e com o seu intuito claramente comercial. Falta-lhe garra, falta-lhe vontade de querer agarrar o ouvinte pelos ouvidos e não o deixar ir mais. “A Little Too Late” quase que faz isso, mas soa tanto a rip off de Within Temptation que perde qualquer valor que tenha. Tolkki trata da guitarra, baixo e teclados e provavelmente de toda a composição, mas não consegui atingir com este trabalho qualquer tipo de coisa memorável. É um álbum seguro, quase cinzento e que passará despercebido diante de tudo o resto que anda por aí. Sad but true. A nota só não é baixa porque não há efectivamente más músicas. Apenas não há vida.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira