Mais uma banda de metal tradicional a estrear-se nos álbuns, sendo que desta feita, os Blizzard Hunter chegam-nos de Lima, no Perú, local sem grande tradição no estilo. É sabido do entusiasmo sul-americano pelo metal e pela vertente mais tradicional do estilo mas também é sabido que esse entusiasmo nem sempre anda de mãos dadas com alta qualidade e esse preconceito pode ser aquilo que mais condiciona mais este trabalho.Isto porque em termos sonoros as coisas até correm bastante bem.
Só o facto de começar com um tema instrumental ("Conqueror Of Destiny") é logo um muito bom indicativo. Assim que "I'm On My Way" se faz ouvir surgem-nos nomes como Judas Priest, os primeiros trabalhos de Iron Maiden, Metallica, Helloween e até certa medida, Iced Earth. Apesar da voz de Sebastion Palm ser algo genérica, remetendo-nos para tudo de enjoativo que teve a vaga de power metal do final da década de noventa e de inicío do novo milénio, os exageros acabam por não colocar em causa a mestria que nos chega por parte da secção instrumental, que é mesmo o grande atractivo deste trabalho.
Mais do que agradar aos fãs da velha guarda, este álbum é um festim para os ouvidos de todos os que gostam de heavy metal. Quando se pensa que uma música não tem mais oferecer, eis que surge mais um pormenor mais inesperado que nos faz ainda gostar mais da banda. Também beneficiam do facto de ser o primeiro álbum e de surgirem cheios de sangue na guelra e com vontade de provar o seu valor. Com este trabalho, conseguiram fazê-lo definitivamente. Uma banda a acompanhar e a prova viva que nem só de entusiasmo se pode esperar da América do Sul.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Só o facto de começar com um tema instrumental ("Conqueror Of Destiny") é logo um muito bom indicativo. Assim que "I'm On My Way" se faz ouvir surgem-nos nomes como Judas Priest, os primeiros trabalhos de Iron Maiden, Metallica, Helloween e até certa medida, Iced Earth. Apesar da voz de Sebastion Palm ser algo genérica, remetendo-nos para tudo de enjoativo que teve a vaga de power metal do final da década de noventa e de inicío do novo milénio, os exageros acabam por não colocar em causa a mestria que nos chega por parte da secção instrumental, que é mesmo o grande atractivo deste trabalho.
Mais do que agradar aos fãs da velha guarda, este álbum é um festim para os ouvidos de todos os que gostam de heavy metal. Quando se pensa que uma música não tem mais oferecer, eis que surge mais um pormenor mais inesperado que nos faz ainda gostar mais da banda. Também beneficiam do facto de ser o primeiro álbum e de surgirem cheios de sangue na guelra e com vontade de provar o seu valor. Com este trabalho, conseguiram fazê-lo definitivamente. Uma banda a acompanhar e a prova viva que nem só de entusiasmo se pode esperar da América do Sul.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
