O início misterioso de "Vortex Sun" prende completamente todos aqueles que não sabem ao que vêm e que não conhecem estes cavaleiros negros do espaço. Aos três minutos, quando a voz se torna mais nítida, temos uns fortes repentes de Riverside, mas com uma intensidade ligeiramente acrescida.A ambiência é um dos pontos fortes e isso é algo que podemos contemplar ao logo de toda a hora que dura este álbum. Conjungando esse elemento atmosférico com a imprevisibilidade do pós-metal, faz com que este trabalho seja surpreendente e intrigante ao mesmo tempo.
Não é certamente coisa para se ouvir uma vez e ficar satisfeito. Com um apoio equilibrado no que diz respeito a quem toma a dianteira ou liderança em cada música (se é a guitarra, se é a voz, se são as teclas, se é a secção rítmica). As várias dinâmicas das músicas também permite que tal aconteça. Para cada uma faixa mais "lá fora", temos uma mais directa - directa à boa maneira dos Black Space Riders. Assim, para "Vortex Sun", temos uma "Universal Bloodlines" e para uma "Born A Lion (Homeless)" temos uma "Run To The Plains" e por aí a fora
"Refugeeum" atinge a marca do quarto álbum e a experiência que isso implica nota-se perfeitamente em cada uma das faixas deste trabalho.
Com uma capacidade impressionante de fazer com que o ouvinte se transcenda, nas várias melodias hipnóticas que por aqui andam. Impressiona pela sua qualidade e impressiona em como é que esta banda não é mais conhecida. Com um pé no experimentalismo e no psicadelismo (sem se ter em mente aquilo que o termo nos traz quando pensamos nele: ou seja bandas da década de sessenta e setenta mergulhadas no ácido), este trabalho é uma viagem daquelas, do início ao fim, que urge iniciar. O problema é conseguir parar. Se isso for realmente um problema.
Não é certamente coisa para se ouvir uma vez e ficar satisfeito. Com um apoio equilibrado no que diz respeito a quem toma a dianteira ou liderança em cada música (se é a guitarra, se é a voz, se são as teclas, se é a secção rítmica). As várias dinâmicas das músicas também permite que tal aconteça. Para cada uma faixa mais "lá fora", temos uma mais directa - directa à boa maneira dos Black Space Riders. Assim, para "Vortex Sun", temos uma "Universal Bloodlines" e para uma "Born A Lion (Homeless)" temos uma "Run To The Plains" e por aí a fora
"Refugeeum" atinge a marca do quarto álbum e a experiência que isso implica nota-se perfeitamente em cada uma das faixas deste trabalho.
Com uma capacidade impressionante de fazer com que o ouvinte se transcenda, nas várias melodias hipnóticas que por aqui andam. Impressiona pela sua qualidade e impressiona em como é que esta banda não é mais conhecida. Com um pé no experimentalismo e no psicadelismo (sem se ter em mente aquilo que o termo nos traz quando pensamos nele: ou seja bandas da década de sessenta e setenta mergulhadas no ácido), este trabalho é uma viagem daquelas, do início ao fim, que urge iniciar. O problema é conseguir parar. Se isso for realmente um problema.
Nota: 8.7/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira