"Blod Eld Alfa" é o segundo álbum dos suecos Alfahanne e apresenta-nos algo de difícil catalogação. Se o início da primeira faixa "Alfa Kropp Alfa Blod" remete-nos para um imaginário mais místico e próximo do folk/pagan metal, assim que a voz de Pehr Skjoldhammer entra, parece que se entra noutro reino, num mais próximo de rock/metal alternativo ou até punk. Esta mistura deixará perplexo quem não os conheça, mas este deambular entre os imaginários negros do black metal, as melodias do punk rock ou as estruturas do rock alternativo já faz parte da sua identidade e é aquilo que os distingue de centenas de outras propostas escandinavas que nos chegam todos os meses.
Poderá alegar-se que faixas como "Besatt", "Skalleromsgift" e "Vënd Inte Ryggen Till" quase que exigem um outro tipo de voz, mas a verdade é que a estranheza que provoca, acaba por criar um efeito de hipnotismo que é difícil de desligar. Viajando por entre estes dois sentimentos, a viagem sonora por este álbum e as paisagens que nos mostra não é exactamente pacífica. Como é que é possível não pensar em Darkthrone clássico ao ouvir um tema como "Hora Tills Du Dör"? Mesmo quando se tem neste tema vocalizações mais agrestes, é impossível não desejar outro tipo de abordagem vocal.
Com um leque de participações de luxo onde se incluem nomes como Nattfursth dos Sorhin, Erlend Hjelvik dos Horna, Spellgoth dos Turmion Kätilöt e Niklas Kvarforth dos Shining, este é um álbum que obriga a repetidas audições até que entre completamente (e fique lá), no entanto, e apesar dos sentimentos indicadores de luta interior que possa infligir conforme indicado no parágrafo anterior, essas repetidas audições não provocam qualquer sentimento de enfado o aborrecimento. Uma banda com um som estranho mas que sem dúvida nos faz querer ouvir mais dela.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Poderá alegar-se que faixas como "Besatt", "Skalleromsgift" e "Vënd Inte Ryggen Till" quase que exigem um outro tipo de voz, mas a verdade é que a estranheza que provoca, acaba por criar um efeito de hipnotismo que é difícil de desligar. Viajando por entre estes dois sentimentos, a viagem sonora por este álbum e as paisagens que nos mostra não é exactamente pacífica. Como é que é possível não pensar em Darkthrone clássico ao ouvir um tema como "Hora Tills Du Dör"? Mesmo quando se tem neste tema vocalizações mais agrestes, é impossível não desejar outro tipo de abordagem vocal.
Com um leque de participações de luxo onde se incluem nomes como Nattfursth dos Sorhin, Erlend Hjelvik dos Horna, Spellgoth dos Turmion Kätilöt e Niklas Kvarforth dos Shining, este é um álbum que obriga a repetidas audições até que entre completamente (e fique lá), no entanto, e apesar dos sentimentos indicadores de luta interior que possa infligir conforme indicado no parágrafo anterior, essas repetidas audições não provocam qualquer sentimento de enfado o aborrecimento. Uma banda com um som estranho mas que sem dúvida nos faz querer ouvir mais dela.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira