Apesar de não ter uma discografia vasta e com grande impacto, os Skinless são um nome de culto do underground do death metal norte-americano. Em silêncio de lançamentos originais desde há nove anos, aquando do lançamento de “Trample The Weak, Hurdle The Dead”, este de “Only The Ruthless Remain” é envolto sob alguma curiosidade e expectativa não só pela ausência mas também por representar a reunião parcial daquele que é considerado por muitos como o seu melhor alinhamento. E o que é que isso representa em termos musicais, que é o que interessa?
Death metal.
Pura e simplesmente, death metal. Sem grandes complicações, com um certo toque primitivo e um certo toque sueco. Death metal. E pronto, poderíamos ir embora que ficaria bem claro o que se pode esperar por aqui. No entanto, vamos aprofundar mais um pouco é um trabalho que assim o merece. É o ser “simplesmente” death metal que faz com que este álbum seja tão agradável de ouvir – para quem tem os ouvidos endurecidos, claro. Não quer isto dizer que a banda também é básica na sua proposta. Se pegarmos em faixas como o tema título e a “The Funeral Curse”, somos brindados com pormenores muito interessantes em termos melódicos (de uma maneira macabra, claro, afinal é death metal) e cheios de feeling.
Por esta altura as bandas tentam sempre capturar glórias e estados de espírito passados de forma a tirar daí dividendos, mas não é o que temos aqui. É o álbum expectável após o já mencionado “Trample The Weak, Hurdle The Dead” de 2006, no entanto, não deixa de incorporar os elementos clássicos que fazem parte da identidade da banda. Não será o álbum do ano do estilo, nem sequer, provavelmente, o melhor disco da carreira da banda, mas que é um bom trabalho de death metal do início ao fim, isso definitivamente é.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Death metal.
Pura e simplesmente, death metal. Sem grandes complicações, com um certo toque primitivo e um certo toque sueco. Death metal. E pronto, poderíamos ir embora que ficaria bem claro o que se pode esperar por aqui. No entanto, vamos aprofundar mais um pouco é um trabalho que assim o merece. É o ser “simplesmente” death metal que faz com que este álbum seja tão agradável de ouvir – para quem tem os ouvidos endurecidos, claro. Não quer isto dizer que a banda também é básica na sua proposta. Se pegarmos em faixas como o tema título e a “The Funeral Curse”, somos brindados com pormenores muito interessantes em termos melódicos (de uma maneira macabra, claro, afinal é death metal) e cheios de feeling.
Por esta altura as bandas tentam sempre capturar glórias e estados de espírito passados de forma a tirar daí dividendos, mas não é o que temos aqui. É o álbum expectável após o já mencionado “Trample The Weak, Hurdle The Dead” de 2006, no entanto, não deixa de incorporar os elementos clássicos que fazem parte da identidade da banda. Não será o álbum do ano do estilo, nem sequer, provavelmente, o melhor disco da carreira da banda, mas que é um bom trabalho de death metal do início ao fim, isso definitivamente é.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
