Os Immortal Guardian são norte-americanos e este "Revolution Part I" é o seu segundo EP e foi lançado em edição de autor. A primeira coisa a assinalar é que é preciso haver amor ao estilo a que se propoem a tocar já que o heavy/power metal tradicional de cariz progressivo não é exactamente das coisas mais populares nos E.U.A., mas também, hoje em dia, o que é popular no outro lado do Atlântico não interesa ao menino Jesus, por isso, mais vale tocar heavy metal. E aqui, a banda americana traz-nos algo mais próximo da variante europeia do que propriamente daquela que habitualmente nos surge do seu país.
"Beyond The Skies" tem uma entrada poderosa e imediatamente agarra qualquer um que tenha heavy metal a correr forte no seu sangue. Com uma guitarra solo exuberante, arranjos e coros de luxo, um teclado virtuoso e uma secção rítmica bem poderosa, é impossível não se ficar logo fã da banda/música. A coisa corre de tal forma que se fica na dúvida se a façanha é passível de ser repetida nas restantes. E embora "Walk Alone" pareça ter uma melodia bem mais melancólica, tem um ritmo tão frenético que parece coisa vinda dos infernos, vitaminada. "Immortal" que conta com os préstimos do produtor e músico Roy Z, também aposta num início bem melódico, mas acaba por descair no frenesim power metal ultra-melódico.
Talvez na mais compassada (e próxima daquilo que se entende por balada) "Between Fire And Ice" as coisas percam um pouco o gás, que apesar de excelente, está uns furos abaixo das restantes. No entanto com a "Victory Shore" que encerra o álbum, fica a certeza de que está aqui uma senhora banda e que tendo em conta que vem dos E.U.A., este EP é bem refrescante, deixando a certeza que se a banda quisesse, já estava mais que pronta para o longa-duração. Venha ele!
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
"Beyond The Skies" tem uma entrada poderosa e imediatamente agarra qualquer um que tenha heavy metal a correr forte no seu sangue. Com uma guitarra solo exuberante, arranjos e coros de luxo, um teclado virtuoso e uma secção rítmica bem poderosa, é impossível não se ficar logo fã da banda/música. A coisa corre de tal forma que se fica na dúvida se a façanha é passível de ser repetida nas restantes. E embora "Walk Alone" pareça ter uma melodia bem mais melancólica, tem um ritmo tão frenético que parece coisa vinda dos infernos, vitaminada. "Immortal" que conta com os préstimos do produtor e músico Roy Z, também aposta num início bem melódico, mas acaba por descair no frenesim power metal ultra-melódico.
Talvez na mais compassada (e próxima daquilo que se entende por balada) "Between Fire And Ice" as coisas percam um pouco o gás, que apesar de excelente, está uns furos abaixo das restantes. No entanto com a "Victory Shore" que encerra o álbum, fica a certeza de que está aqui uma senhora banda e que tendo em conta que vem dos E.U.A., este EP é bem refrescante, deixando a certeza que se a banda quisesse, já estava mais que pronta para o longa-duração. Venha ele!
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira