Pé ante pé, os suiços Crystal Ball vão subsistindo com uma graça invejável. A banda tem quase vinte anos de carreira (esquecendo a sua encarnação anterior como Cherry Pie) e “Liferider” é o seu oitavo álbum de originais. Embora não seja banda que salte à vista (ou ao ouvido) quando se fala de nomes fortes de power metal europeu, é inegável que todos os seus trabalhos são de todos dotados de uma qualidade acima da média. A falta de exuberância, ou a grande quantidade de melodia nas suas músicas faz com que sejam apreciadas principalmente pelos fãs de hard rock mais melódico.
“Liferider” não é excepção já que todas as músicas têm uma forte componente AOR/hard rock FM, isto é, aqueles tiques melódicos, os refrões grandiosos e que se colam imediatamente ao cérebro. O problema será unicamente para quem tem pouca resistência a este tipo de coisas. Nesse caso, músicas como “Eye To Eye”, “Balls Of Steel” e “Hold Your Flag” poderão ser demasiado adocicadas para quem gostar de emoções mais fortes. No entanto, para quem gostar do lado mais melódico (e tradicional) do rock e do metal, tem aqui um prato cheio. Não quer isso dizer que não se tenha também o bom do peso. “Gods Of Rock” e “Rock Of Life”, por exemplo, têm riffs viciantes que fazem abanar a cabeça automaticamente.
Como bónus tem-se três faixas, duas delas já disponíveis no tributo a Ronnie James Dio feito pela Massacre e aqui revisto recentemente. Essas faixas são “Sacred Heart” e “Sign Of The Southern Cross” (as covers) e “Not Like You” e são um bom acrescento ao álbum. É um álbum, ainda que não deslumbre ou agarre à primeira, cumpre a sua missão na perfeição. Para quem gostar de emoções mais fortes, encontrará aqui pouca matéria que seja do agrado, no entanto, este será um álbum agradável de ouvir para quem gosta do lado mais melódico do heavy/power metal tradicional.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
“Liferider” não é excepção já que todas as músicas têm uma forte componente AOR/hard rock FM, isto é, aqueles tiques melódicos, os refrões grandiosos e que se colam imediatamente ao cérebro. O problema será unicamente para quem tem pouca resistência a este tipo de coisas. Nesse caso, músicas como “Eye To Eye”, “Balls Of Steel” e “Hold Your Flag” poderão ser demasiado adocicadas para quem gostar de emoções mais fortes. No entanto, para quem gostar do lado mais melódico (e tradicional) do rock e do metal, tem aqui um prato cheio. Não quer isso dizer que não se tenha também o bom do peso. “Gods Of Rock” e “Rock Of Life”, por exemplo, têm riffs viciantes que fazem abanar a cabeça automaticamente.
Como bónus tem-se três faixas, duas delas já disponíveis no tributo a Ronnie James Dio feito pela Massacre e aqui revisto recentemente. Essas faixas são “Sacred Heart” e “Sign Of The Southern Cross” (as covers) e “Not Like You” e são um bom acrescento ao álbum. É um álbum, ainda que não deslumbre ou agarre à primeira, cumpre a sua missão na perfeição. Para quem gostar de emoções mais fortes, encontrará aqui pouca matéria que seja do agrado, no entanto, este será um álbum agradável de ouvir para quem gosta do lado mais melódico do heavy/power metal tradicional.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira