E como não há duas sem três, eis que a Vic Records volta à carga com mais preciosidades históricas do underground death metal holandês. Depois dos Cromm Cruac e dos Korsakov, chega a vez dos Bluuurgh, banda obscura de death/thrash que não foi além do álbum de estreia em 1992. Aqui o que temos é precisamente a junção desse álbum de estreia, "In My Embrace" de 1992 com o EP de 1990 "Suffer Within". As faixas do álbum surgem por uma ordem diferente, enquanto as do EP não. Não se percebe a razão desta opção, no entanto, também não se percebe o porquê destas reedições existirem, portanto, existe aqui uma certa coerência.
Verdade seja dita, dos três casos citados atrás, os Bluurgh, apesar de terem o nome mais idiota são aqueles que mais aparentam justificar a reedição. Aparentam, não fosse um pequeno pormenor. Com um som poderoso e um death/thrash capaz de suportar o teste do tempo. Na verdade, teríamos aqui grandes malhas não fosse pormenor: a voz de Jason Köhnen que soa estridente demais. Para se ter um termo de comparação parvo, é como se tivessemos a toda a hora a bruxa má do oeste a gritar "I'm melting, I'm melting, I'm melting" de forma energética. Existem algumas, poucas, variações nomeadamente na "Circus Of Filth", onde veste a pele de rapper por instantes, soando estranhamente agradável.
As faixas do EP são bem mais podres e barulhentas mas basicamente anda tudo à volta do mesmo estilo. Apesar de ser agradável, mesmo assim, não se encontram aqui razões para ter ido ao fundo do baú holandês à procura disto. De certeza de que haveriam muitas melhores coisas a merecer. No entanto, como já levámos com as outras duas propostas, já estamos um pouco adormecidos e já nem protestamos o que seria normal. Interessante e com esforço ouve-se tudo, mas dificilmente se repete.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Verdade seja dita, dos três casos citados atrás, os Bluurgh, apesar de terem o nome mais idiota são aqueles que mais aparentam justificar a reedição. Aparentam, não fosse um pequeno pormenor. Com um som poderoso e um death/thrash capaz de suportar o teste do tempo. Na verdade, teríamos aqui grandes malhas não fosse pormenor: a voz de Jason Köhnen que soa estridente demais. Para se ter um termo de comparação parvo, é como se tivessemos a toda a hora a bruxa má do oeste a gritar "I'm melting, I'm melting, I'm melting" de forma energética. Existem algumas, poucas, variações nomeadamente na "Circus Of Filth", onde veste a pele de rapper por instantes, soando estranhamente agradável.
As faixas do EP são bem mais podres e barulhentas mas basicamente anda tudo à volta do mesmo estilo. Apesar de ser agradável, mesmo assim, não se encontram aqui razões para ter ido ao fundo do baú holandês à procura disto. De certeza de que haveriam muitas melhores coisas a merecer. No entanto, como já levámos com as outras duas propostas, já estamos um pouco adormecidos e já nem protestamos o que seria normal. Interessante e com esforço ouve-se tudo, mas dificilmente se repete.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira