Para quem não sabe, os The Great Discord são a mais nova aposta da Metal Blade. Surgindo da Suécia, com uma abordagem pouco vulgar ao metal (nem dizendo heavy metal, já que junta vários subgéneros no mesmo tacho), temos aqui neste álbum um verdadeiro desafio para todos os aficionados tanto das sonoridades mais pesadas, como das mais emotivas e das mais técnicas. Sendo um álbum de estreia, espera-se qualquer coisa mas mesmo assim, dificilmente se esperaria algo como o que se pode ouvir em “Duende”, principalmente no que diz respeito aos níveis de intensidade.
Não se fiem pelo início de “The Aging Man”, porque apesar do seu início calmo e da complexidade que se vai instalando, não demora muito até que a voz de Fia Kempe comece a dominar as atenções, não se ficando atrás o brilhantismo demonstrado pela restante banda. Não é muito comum encontrar-se o factor técnico aliado a uma voz feminina que tanto é forte como é melódica que resultam em dez músicas de qualidade elevada. E conforme o álbum progride, essa sensação solidifica-se até se tornar inabalável. O começo de “Deus Ex Homine” até arrepia de tão simples e eficaz que é.
O grande trunfo da banda é a forma como soam cativantes mas ao mesmo tempo, modernos mas mesmo assim com uma aura de metal clássico que confunde o ouvinte por complexo. Aliás, esse estado de confusão é de tal forma acentuado que dificilmente não se chega ao final de “Duende” e não se tem de repetir a viagem toda novamente. E que viagem, uma montanha russa tanto emocional como instrumental. Os momentos a destacar são definitivamente “Eigengrau” (que peso, meu Zeus!), “A Discordant Call” (essencial para aqueles que têm mente aberta para algum experimentalismo) e “Ephemeral” (uma verdadeira lição de avant garde viciante. Surpreendente e um nome a ter em conta.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Não se fiem pelo início de “The Aging Man”, porque apesar do seu início calmo e da complexidade que se vai instalando, não demora muito até que a voz de Fia Kempe comece a dominar as atenções, não se ficando atrás o brilhantismo demonstrado pela restante banda. Não é muito comum encontrar-se o factor técnico aliado a uma voz feminina que tanto é forte como é melódica que resultam em dez músicas de qualidade elevada. E conforme o álbum progride, essa sensação solidifica-se até se tornar inabalável. O começo de “Deus Ex Homine” até arrepia de tão simples e eficaz que é.
O grande trunfo da banda é a forma como soam cativantes mas ao mesmo tempo, modernos mas mesmo assim com uma aura de metal clássico que confunde o ouvinte por complexo. Aliás, esse estado de confusão é de tal forma acentuado que dificilmente não se chega ao final de “Duende” e não se tem de repetir a viagem toda novamente. E que viagem, uma montanha russa tanto emocional como instrumental. Os momentos a destacar são definitivamente “Eigengrau” (que peso, meu Zeus!), “A Discordant Call” (essencial para aqueles que têm mente aberta para algum experimentalismo) e “Ephemeral” (uma verdadeira lição de avant garde viciante. Surpreendente e um nome a ter em conta.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira